Sábado – Pense por si

Reaberto espaço aéreo britânico depois de avaria de radar. Mas ainda há perturbações

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 30 de julho de 2025 às 18:54
As mais lidas

Ministra dos Transportes alertou para que "se mantenham as perturbações". Pelo menos 45 voos foram cancelados esta tarde.

Os sistemas de controlo de tráfego aéreo foram repostos no Reino Unido, anunciou a ministra dos Transportes, Heidi Alexander, na rede social X. Uma avaria no radar tinha provocado o encerramento do espaço aéreo, esta quarta-feira à tarde, levando ao cancelamento de, pelo menos, 45 voos, segundo os dados avançados pela empresa de dados de aviação Cirium, à BBC.

Jonathan Brady /PA via AP

Apesar de repostos os sistemas, a ministra britânica alertou que é "expectável que as perturbações se mantenham", aconselhando os passageiros a confirmarem as informações dos seus voos antes de se dirigirem aos aeroportos.

Os dados da Cirium apontam ainda para 35 chegadas ao Reino Unido que foram canceladas. "O aeroporto de Heathrow foi o que registou o maior número de cancelamentos, com 16 partidas e sete chegadas, até ao momento", referiu a empresa. 

Entretanto o Centro Nacional de Cibersegurança britânico indicou que não está a encarar este incidente como um ataque.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.