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Quase 200 baleias morreram encalhadas na Nova Zelândia em menos de uma semana

Não há evidências de os dois casos estarem ligados. Alguns animais foram salvos num dia, mas encalharam de novo no dia seguinte.

Cinquenta e uma baleias-piloto morreram hoje depois de encalharem numa ilha da Nova Zelândia, elevando para 196 o número de baleias que perderam a vida nas mesmas situações naquele país em menos de uma semana.

De acordo com o Departamento de Conservação neozelandês, 90 baleias-piloto encalharam na quinta-feira em Hanson Bay, nas remotas ilhas Chatham.

Quando as equipas de salvamento chegaram ao local, 50 já tinham morrido e uma foi mais tarde abatida.

As ilhas Chatham ficam a cerca de 800 quilómetros a leste das principais ilhas da Nova Zelândia e abrigam cerca de 600 pessoas.

No último fim de semana, 145 baleias-piloto morreram na ilha Stewart, a 30 quilómetros da costa sul da ilha Sul.

Quando os técnicos de conservação chegaram ao local, cerca de 75 das baleias já estavam mortas. As restantes foram abatidas, devido à sua condição frágil.

Também no fim de semana, no domingo, dez orcas-pigmeias foram encontradas mortas em Ninety Mile Beach, na ilha Norte.

Apesar dos melhores esforços de 200 funcionários e voluntários, que conseguiram resgatar oito das baleias depois de as transportarem para uma praia com melhores condições, todas as baleias acabaram por encalhar novamente na quarta-feira, dia em que tiveram de ser abatidas.

Num vídeo divulgado pelo Departamento de Conservação, Dave Lundquist, o consultor técnico sobre espécies marinhas reitera não haver evidências de que estes episódios estão de alguma forma ligados.

"Falamos de encalhes em toda a costa da Nova Zelândia num curto período de tempo, o que naturalmente faz com que todos pensem que podem ter algo a ver uns com os outros", disse.

O especialista lembrou que os encalhes podem ser causados pela tentativa das baleias em escaparem de predadores, devido a ferimentos ou doenças. Não obstante, admitiu a possibilidade de haver factores provocados pelo homem, como o ruído subaquático.

"Em muitos destes casos, é provavelmente uma combinação desses factores", concluiu.

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