Apesar da continuidade do governo ter sido assegurada no Parlamento e a alteração na idade da reforma parecer ir mesmo acontecer a opinião pública não se alterou e os franceses continuam a encher as ruas para se manifestarem.
Em França os manifestantes continuam a encher as ruas para se manifestarem contra o aumento da idade da reforma dos 62 para 24 anos, na noite passada foram detidas 26 pessoas.
Em Paris, os jovens juntaram-se aos mais velhos para uma marcha que teve início na Praça da Bastilha e terminou na Praça da Ópera. Segundo a Confederação Geral do trabalho, segundo maior sindicato do país, estiveram presentes 800 mil pessoas.
A manifestação ficou marcada pelos atos de vandalismo cometidos por um grupo de jovens vestidos de preto e com máscaras, já conhecidos comocasseurs(que pode ser livremente traduzido para vândalos), que destruíram paragens de autocarro, painéis publicitários, vitrinas de lojas e retiraram pedras da calçada para atacar a polícia.
A polícia recorreu a gás lacrimogéneo para tentar dispersar os manifestantes. Até às 18 horas de quarta-feira foram detidas 26 pessoas, apesar de não terem sido feitas mais atualizações até ao momento, os meios de comunicação locais referem que a violência se intensificou durante a noite, o que originou mais confrontos.
Em Rouen, uma cidade mais a norte, uma granada de gás lacrimogéneo rebentou na mão de uma das manifestantes durante um protesto que reuniu entre 14.800 e 23.000 pessoas, avançaram os sindicatos.
Algumas Organizações Não-Governamentais, como a Amnistia Internacional, têm acusado a polícia francesa de utilizar força excessiva na forma como tenta dispressar os manifestantes.
Na segunda-feira o governo sobreviveu a uma moção de censura por nove votos, após aprovar as mudanças no sistema de pensões, com a alteração da idade de reforma para os 64 anos, recorrendo a um artigo da Constituição que prevê a adoção de diplomas sem a necessidade da sua votação no parlamento.
Apesar dacontinuidadedo governo ter sido assegurada no Parlamento e a alteração na idade da reforma parecer ir mesmo acontecer a opinião pública não se alterou e os franceses continuam a encher as ruas para se manifestarem.
Na quinta-feira as autoridades foram notificadas de que iriam ocorrer duzentos protestos em todo o país apenas naquele dia.
Muitos dos manifestantes referiram aos meios de comunicação locais que a entrevista de Emmanuel Macron, presidente francês, transmitida na quarta-feira e na qual o presidente francês considerou os protestos como "legítimos" mas garantiu que não levariam a uma reviravolta na lei como o motivo para se manifestarem. Os manifestantes referiram também que as declarações de Macron na entrevista demonstraram "desespero e arrogância" por parte de Emmanuel Macron.
Macron afirmou ainda que o seu único arrependimento era "não ter conseguido convencer as pessoas da necessidade desta reforma".
As greves generalizadas desde janeiro já levaram a grandes interrupções nos transportes rodoviários e aéreos, com centenas de voos cancelados. Só este fim de semana é previsto que 20% dos voos com partida de Paris sejam cancelados.
As escolas e faculdades estão quase todas fechadas, assim como os edifícios públicos.
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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
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