Elisabeth Borne liderou o parlamento francês por apenas 20 meses mas levou a cabo a impopular revisão da lei das pensões, que levou ao aumento da idade da reforma, e a polémica lei da imigração.
A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, apresentou a sua demissão esta segunda-feira. A informação foi avançada pela presidência francesa.
Emanuel Macron ainda não nomeou o seu sucessor, apesar de alguns meios de comunicação locais avançarem que o atual ministro da Educação, Gabriel Attal, de 34 anos, ou o atual ministro da Defesa, Sebastian Lecornu, de 37 anos, podem ser os escolhidos. Em qualquer um destes cenários, França vai conhecer o primeiro-ministro mais novo de sempre depois de se despedir da segunda primeira-ministra do país, que tem 62 anos.
Até que Macron nomeie o próximo primeiro-ministro Elisabeth Borne vai manter-se em funções.
Elisabeth Borne liderou o parlamento francês por apenas 20 meses mas levou a cabo a impopular revisão da lei das pensões, que levou ao aumento da idade da reforma, e a polémica lei da imigração. Já em dezembro foi alimentada a especulação de que Emanuel Macron pretendia fazer uma restruturação governamental que permitisse o aumento da sua popularidade antes das eleições para o Parlamento Europeu e dos Jogos Olímpicos de Paris, que se realizam em 2024.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
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O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
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