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Presidente timorense convoca eleições antecipadas para 12 de Maio

Francisco Guterres Lu-Olo convocou eleições parlamentares antecipadas. Do voto sairá a nova composição do Parlamento Nacional e, posteriormente, o Governo.

O Presidente da República timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, convocou eleições parlamentares antecipadas para 12 de Maio, num voto do qual sairá a nova composição do Parlamento Nacional e, posteriormente, o VIII Governo constitucional.

O Jornal da República publicou hoje o decreto assinado por Francisco Guterres Lu-Olo com a data de quarta-feira e que marca o arranque formal do processo eleitoral no país.

"No uso da competência que lhe é conferida pelo artigo 86 da Constituição da República Democrática de Timor-Leste, o Presidente da República decreta: é marcado para o dia 12 de Maio de 2018 a eleição dos deputados ao Parlamento Nacional", refere o decreto.

"O presente decreto entra em vigor no dia 20 de Fevereiro", data em que, formalmente, começam a aplicar-se todos os prazos associados ao voto, definidos pela lei de eleições parlamentares aprovada no ano passado.

Estas serão as quintas eleições parlamentares de Timor-Leste desde a restauração da independência de Timor-Leste e ocorrem 10 meses depois das anteriores, que se realizaram a 22 de Julho do ano passado.

O voto é necessário depois de Lu-Olo ter anunciado a 26 de Janeiro a dissolução do Parlamento Nacional como solução para o impasse político que se vivia há vários meses em Timor-Leste.

A data de 12 de Maio tinha sido proposta pelos órgãos eleitorais, Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) cujo calendário eleitoral contou ainda com o acordo das cinco forças com assento parlamentar.

O calendário eleitoral vai ser agora divulgado pelos órgãos eleitorais sendo que se prevê uma campanha eleitoral de 30 dias e dois dias de reflexão antes do voto.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.