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Yoon Suk Yeol enfrentou várias manifestações e contestação popular desde que tentou impor a lei marcial no país. Tribunal Constitucional tem agora de confirmar decisão parlamentar, mas até lá o poder está nas mãos do primeiro-ministro.
O parlamento da Coreia do Sul votou a favor da destituição do presidente Yoon Suk Yeol, que estava a ser contestado desde que tentou impor a lei marcial no país, alegando que a democracia estava em risco. A decisão de destituição tem ainda de ser confirmada pelo Tribunal Constitucional, o que pode levar meses, mas até lá os poderes de Yoon estão suspensos e as decisões entregues ao primeiro-ministro.
South Korea Unification Ministry via AP
A par desta decisão judicial, o presidente agora destituído enfrenta também processos judiciais que estão a investigar se o decreto de 3 de dezembro (impondo a lei marcial) representa crime de rebelião, um crime que pode ser punido com pena de morte na Coreia do Sul.
Presidente desde 2022, Yoon é um conservador convicto e procurador com uma longa carreira. A sua ascensão ao cargo pôs fim a cinco anos de governo liberal que falhou em pôr fim à crise nuclear com a vizinha Coreia do Norte e viu a economia retrair-se. O seu mandato foi marcado por uma constante fricção com o parlamento controlado pela oposição, por ameaças de aniquilação por parte da Coreia do Norte e por uma série de escândalos que o envolveram e à sua mulher.
Yoon é descrito como impulsivo, que leva as críticas a peito e que apenas houve os seus seguidores mais leais. "O presidente Yoon não está bem preparado e faz as coisas de improviso", apontou, citado pela Associated Press, Choi Jin, diretor do Instituto de Liderança Presidencial, com sede em Seul. "Também tem tendência para exprimir as suas emoções de forma demasiado direta. As coisas que lhe agradam e desagradam são fáceis de ver, e ele tende a lidar com as coisas com um grupo restrito composto pelas suas pessoas, não com a opinião da maioria das pessoas."
Tendo vencido as eleições com menos de 1% de vantagem, a sua liderança não tem sido fácil. Sem o controlo do parlamento, Yoon não conseguiu passar a sua lei marcial, que ele garantia ter como objetivo "eliminar forças anti-estado e seguidores descarados da Coreia do Norte", o que foi visto como uma posição contra o Partido Democrata.
Ainda na quinta-feira Yoon, que já tinha visto uma proposta de destituição ser chumbada pelo parlamento, voltou a defender a lei marcial. Prometeu, num discurso, "lutar até ao fim" e denominou o Partido Democrata de "um monstro" e "forças anti-estatais" que, segundo ele, exerceram o seu poder legislativo para destituir altos funcionários e comprometer o projeto de orçamento para o próximo ano.
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