Sábado – Pense por si

Peregrinação anual a Meca inicia-se este domingo

19 de agosto de 2018 às 13:17
As mais lidas

Perto de dois milhões de muçulmanos de todo o mundo são aguardados na principal cidade sagrada do Islão para a celebração do ‘Haj’.

Perto de dois milhões de muçulmanos de todo o mundo são aguardados a partir deste domingo em Meca, na Arábia Saudita, para a peregrinação anual realizada naquela cidade que é considerada como o sítio mais sagrado do Islão.

Nos últimos dias, as autoridades sauditas têm estado a finalizar os preparativos relacionados com a assistência médica, segurança e as necessidades logísticas dos participantes desta peregrinação, também conhecida como ‘Haj’ e que os muçulmanos com capacidades financeiras devem realizar, pelo menos, uma vez na vida. O Ministério do Interior saudita indicou na sexta-feira que as forças de segurança estão aptas para enfrentar "confrontos directos e violência armada" e para detectar explosivos, drogas e armas.

No mesmo dia, a Direcção de Defesa Civil informou que as suas equipas estão preparadas para lidar com 13 tipos de possíveis riscos, das emergências médicas a incêndios, passando por tumultos ou por situações mais improváveis como inundações. Em 2015, tumultos ocorridos durante a peregrinação mataram cerca de 2.000 fiéis.

Uma das preocupações das autoridades sauditas é o calor, uma vez que são esperadas para os próximos dias em Meca (a peregrinação prolonga-se até à próxima sexta-feira) temperaturas máximas entre os 42 e os 44 graus Celsius.

Entre os cerca de dois milhões de muçulmanos aguardados em Meca, constam 1.684.629 estrangeiros que chegaram nos últimos diasà Arábia Saudita, segundo precisaram na quinta-feira as autoridades de imigração sauditas. A peregrinação a Meca antecede a Festa do Sacrifício, ou ‘Tabaski’, uma reunião de família durante a qual é sacrificado um cordeiro.

Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.