O Papa Francisco abriu hoje a Porta Santa da catedral de Roma, São João de Latrão, e durante a sua homilia criticou a arrogância dos governantes
O Papa Francisco abriu hoje a Porta Santa da catedral de Roma, São João de Latrão, e durante a sua homilia criticou a arrogância dos governantes e proclamou que com o Jubileu "começa o tempo do grande perdão".
"Este terceiro domingo do advento faz com que assistamos à chegada do Natal, já próximo. Não podemos deixar-nos cair no cansaço; não nos é permitida nenhuma forma de tristeza. Embora tenhamos motivo para tantas preocupações e para as múltiplas formas de violência que ferem a nossa humanidade", disse na sua homilia.
Francisco assinalou que "num contexto histórico de grandes abusos e violências, por causa sobretudo dos homens do poder, Deus faz saber que Ele mesmo governará o seu povo, que não o deixará nas mãos da arrogância dos seus governantes, que o libertará de cada angústia".
"Hoje é-nos exigido que'nãobaixemos osbraços'por causa da dúvida, da impaciência ou do sofrimento".
O papa evocou então a alegria porque começou o Jubileu, um tempo que qualificou como "o tempo do grande perdão".
"Abrimos a Porta Santa, aqui e em todas as catedrais do mundo. É também um gesto simples e um convite à alegria. Começa o tempo do grande perdão. É o Jubileu da misericórdia", celebrou.
A abertura da Porta Santa ocorreu às 09:30 locais (08:30TMG) e depois foi celebrada a missa, uma cerimónia seguida por milhares de fieis que se juntaram dentro e fora do tempo para assistir a este ritual que não se realizava desde o Jubileu do ano 2000, durante o pontificado do já santo João Paulo II.
As imediações da basílica de São João de Latrão foram marcadas por um aumento considerável de vigilância e controlos policiais, devido ao alerta terrorista na Europa que obrigou as autoridades a ter especial atenção aos actos do Jubileu, em que são frequentes as aglomerações.
Papa critica "poderosos" e proclama "o tempo do grande perdão"
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