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Onze soldados norte-americanos feridos no ataque lançado por Teerão

17 de janeiro de 2020 às 07:37
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O comando central das forças armadas norte-americanas contraria assim as declarações do Presidente Donald Trump.

Onze soldados dos EUA ficaram feridos no ataque iraniano à base militar de Ain al-Assad, no Iraque, na semana passada, disse esta sexta-feira o comando central das forças armadas norte-americanas, o que contraria as declarações do Presidente.

"Embora nenhum membro das forças armadas dos Estados Unidos tenha sido morto no ataque iraniano de 08 de janeiro à base aérea de Ain al-Assad, vários deles foram tratados por sintomas de concussão devido às explosões e ainda estão a ser avaliados", afirmou o comandante Bill Urban em comunicado.

"Nos dias seguintes ao ataque, por precaução, algumas pessoas foram transportadas da base aérea de Ain al-Assad, no Iraque, para o Centro Médico Regional em Landstuhl, Alemanha, outros foram enviados para o campo de Arifjan, no Kuwait, para um exame de acompanhamento", disse o porta-voz do comando central dos EUA. Oito pessoas foram transportadas para Landstuhl e três para o acampamento de Arifjan, acrescentou.

Durante a madrugada de 08 de janeiro, Teerão lançou mísseis contra as bases de Ain al-Assad (oeste) e Erbil (norte), onde estão estacionados alguns dos 5.200 soldados norte-americanos, em retaliação pela eliminação do general iraniano Qassem Soleimani. "Nenhum americano ficou ferido nos ataques na noite passada", disse o Presidente dos EUA, Donald Trump, pouco depois num discurso televisionado.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.