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ONU. Votação final para eleger Guterres marcada para dia 13

O presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson, divulgou esta sexta-feira uma carta em que refere a data da formalização da investidura do ex-primeiro-ministro português

A Assembleia Geral das Nações Unidas vai reunir-se em plenário na quinta-feira para votar a nomeação de António Guterres como novo secretário-geral da organização. 

 

O presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson, divulgou esta sexta-feira uma carta em que refere a data da formalização da investidura do ex-primeiro-ministro português, designado na passada quinta-feira como o único candidato recomendado pelo Conselho de Segurança para ocupar o cargo a partir de 1 de Janeiro de 2017, sucedendo ao sul-coreano Ban Ki-moon.

 

Na sua carta, Thomson afirma ter recebido a notificação formal da "recomendação" do Conselho de Segurança, e que no início da próxima semana fará o anúncio oficial para que a Assembleia geral actue nesse sentido em 13 de Outubro.

 

Na missiva de Thomson permanece por definir a hora da reunião plenária dos representantes dos 193 países membros da ONU.

 

Ainda segundo a carta, Guterres deverá manter na semana seguinte à sua eleição um "diálogo substantivo" com a Assembleia Geral, no decurso de uma reunião informal cujos detalhes ainda não foram especificados.

Na quinta-feira, Guterres falou pela primeira vez como futuro secretário-geral da ONU, usando duas palavras para descrever o que sentia: "humildade e gratidão". E prometeu um mandado centrado nos "enormes desafios" que o mundo enfrenta e focado em "servir os mais vulneráveis, as vítimas dos conflitos, terrorismo, violações direitos, da pobreza ou das injustiças".

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Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.