No domingo, Guaidó deveria ter sido reeleito, mas as forças de segurança, leais ao regime, impediram-no e aos apoiantes de entrar no parlamento.
O líder da oposição venezuelana Juan Guaidó conseguiu esta terça-feira entrar na Assembleia Nacional, cuja presidência reivindica, apesar do forte dispositivo da polícia militarizada que o reteve e a outros deputados opositores durante quase uma hora.
Uma vez no interior do parlamento, Juan Guaidó subiu à mesa da Assembleia e entoou o hino nacional.
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Guaidó e os deputados opositores dirigiram-se ao parlamento quando Luis Parra - eleito irregularmente no domingo para presidir à Assembleia Nacional (AN), enquanto Guaidó era impedido de entrar no edifício e agredido pelas forças de segurança - presidia a uma sessão parlamentar.
Quando Juan Guaidó e os cerca de 100 deputados que o acompanhavam conseguiram entrar na AN, Parra já não se encontrava no hemiciclo.
A eletricidade foi cortada entretanto no edifício após a entrada de Guaidó, impossibilitando a continuação da sessão, à meia-luz e com microfones e amplificadores desligados.
Juan Guaidó é presidente da Assembleia Nacional desde há um ano e tem usado o cargo para pedir o apoio da comunidade internacional à convocação de eleições presidenciais, como forma de afastar o Presidente Nicolas Maduro, no poder desde 2013.
No domingo, Guaidó deveria ter sido reeleito, mas as forças de segurança, leais ao regime, impediram-no e aos apoiantes de entrar no parlamento.
Luis Parra, um antigo aliado de Guaidó que se afastou depois de ser acusado de corrupção, foi eleito presidente da AN com o voto de 81 deputados leais a Maduro.
A oposição não reconheçe esse ato e, impedidos de entrar no parlamento, 100 deputados reuniram-se na redação de um jornal e reelegeram Juan Guaidó.
A AN é composta por 167 deputados.
O momento em que Juan Guaidó entra à força na Assembleia Nacional
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Como país, enquanto não formos eficientes e articulados nesta missão, por muito que se reforcem condições de tratamento continuaremos a lamentar-nos pela “elevada prevalência de perturbações psicológicas no nosso país”.
Ao fracasso da extrema-esquerda militar juntou-se a derrota de muita direita que queria ilegalizar o PCP. Afinal, nessa altura, os extremismos à esquerda e à direita não eram iguais. Ainda hoje não são, por muito que alguns o proclamem.