Fotografia do jovem circulou pelas redes sociais. Enquanto muitos se questionavam se seria um detetive inspirado no Sherlock Holmes, outros acreditavam que a imagem havia sido gerada pela Inteligência Artificial.
A agência de notícias Associated Press publicou uma fotografia horas depois do assalto ao Museu do Louvre, em França, que aconteceu em outubro e desde aí que começaram a surgir várias teorias nas redes sociais sobre quem seria o homem elegante que vestia um colete abotoado, uma gabardine e um chapéu ao lado de três polícias. Enquanto uns apontavam para um detetive inspirado no famoso Sherlock Holmes, outros levantavam a hipótese de ser uma imagem gerada por Inteligência Artificial e os outros diziam que era uma pessoa que simplesmente estaria a passar pelo local.
Jovem de 15 anos é confundido com detetive no Louvre após assalto em ParisAP Photo/Thibault Camus, File
A fotografia, que foi tirada a 19 de outubro por Thibault Camus, da Associated Press, foi publicada sem que as pessoas envolvidas fossem identificadas. A legenda dizia simplesmente: "Polícias bloqueiam o acesso ao Museu do Louvre após um roubo no domingo, em Paris." No entanto, a identidade do alegado detetive veio-se a descobrir mais tarde: tratava-se de Pedro Elias Garzon Delvaux, um jovem de 15 anos que mora nos subúrbios de Paris e que tinha tentado visitar o museu na manhã em que as joias da coroa francesa foram roubadas.
Na imagem, Pedro aparece ao lado dos polícias, que se encontram encostados num carro. A fotografia foi provavelmente tirada no momento em que a mãe e o avô perguntavam aos seguranças por que o museu estava fechado, aponta o New York Times.
Jovem de 15 anos é o "detetive do Louvre" fotografado com polícias após assalto no museu em ParisAP Photo/Thibault Camus
Agora, em entrevista à Associated Press, na terça-feira, Pedro disse que ficou "muito surpreso" quando, alguns dias depois, soube por um amigo que se havia tornado uma sensação nas redes sociais e que a foto já tinha sido vista milhões de vezes. Também a mãe lhe contou que ouviu uns amigos a comentar que a imagem foi publicada em vários meios de comunicação social - o que o jovem achou uma certa piada.
Pedro, que mora com os pais e o avô em Rambouillet, revelou que o seu estilo foi inspirado em detetives fictícios, como Hercule Poirot, assim como em filmes antigos e figuras do século XX. Adiantou ainda que, por norma, só utiliza o seu chapéu aos fins de semana, feriados, visitas a museus ou em ocasiões especiais. "É importante ser elegante", disse. "Quando coloco o chapéu perco-me um pouco na imaginação."
Durante uma festa de escola, que houve em março, recordou que todos os alunos utilizaram fantasias inspiradas na série Squid Game ou no filme Minions, mas ele vestiu-se como Jean Moulin, um dos líderes da Resistência Francesa contra a Alemanha nazi.
A mãe de Pedro, Félicité Douce de la Salle, professora e escritora francesa, disse acreditar que a foto cativou muitas pessoas porque o traje do seu filho parecia, de facto, de outra época. Emoldurou até a imagem na sua cozinha.
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Ainda acham que a receita com que deixaram dois partidos moribundos é que deve guiar quem venha apanhar os cacos. A humildade em política anda muito subvalorizada.
André Ventura, à nossa escala, é um sucesso de bilheteira – e as televisões sabem disso. Razão pela qual o abominam (em directo) e o adoram (em privado) porque the show must go on.
A propósito da notícia recente, terrível, assustadora: “Web Summit alerta para falta de 'slots' para jatos privados em Lisboa e desvia alguns aviões para Espanha.” Este alerta da web summit, (ligaram as sirenes?) no meio de tanta dificuldade económica de tanta gente, é assombroso.