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Número de mortes devido ao ébola na RDCongo já ultrapassa as seis centenas

Esta epidemia de ébola, que se transmite por contacto físico através de fluidos corporais infetados e que provoca febre hemorrágica, foi constatada em Mangina, na província de Kivu Norte.

O número de mortes provocadas pelo vírus do Ébola nas províncias congolesas de Kivu Norte e Ituri já ultrapassou as seis centenas, desde 1 de agosto até domingo, indicou o Ministério da Saúde da República Democrática do Congo (RDCongo).

Igualmente até domingo, o Ministério da Saúde da RDCongo, que trabalha com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e organizações não-governamentais, diagnosticou 960 casos de contágio, dos quais 895 foram confirmados laboratorialmente.

O número de pessoas recuperadas nos centros de intervenção no nordeste do país fixou-se em 314.

Em 10 de março, a OMS tinha registado 923 casos de contágio e um total de 582 mortos desde 01 de agosto, data em que foi declarada a epidemia na RDCongo.

Esta epidemia de Ébola, que se transmite por contacto físico através de fluidos corporais infetados e que provoca febre hemorrágica, foi constatada em Mangina, na província de Kivu Norte.

O Governo da RDCongo admitiu que a epidemia de Ébola é já a maior da história do país relativamente ao número de contágios.

A RDCongo foi atingida nove vezes pelo Ébola, depois da primeira aparição do vírus naquele país africano, em 1976.

Em 1995, o vírus do Ébola provocou a morte a 250 pessoas na cidade de Kikwit, na província de Kwilu, no sudoeste da RDCongo.

É a primeira vez que uma epidemia de Ébola é declarada numa zona de conflito, onde existe uma centena de grupos armados, o que leva à deslocação contínua de centenas de milhares de pessoas que podem ter estado em contato com o vírus.

A insegurança complica e limita o trabalho dos profissionais de saúde que sofrem ataques ou mesmo sequestros realizados por grupos rebeldes.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.