Um grupo de militares anunciou hoje de manhã a destituição do presidente beninês e a instauração de uma junta militar liderada pelo tenente-coronel Pascal Tigri, sob o nome de Comité Militar para a Refundação (CMR).
A presidência da Nigéria confirmou este domingo ter realizado ataques aéreos e enviado tropas terrestres para o Benim, a pedido daquele país vizinho, visando "salvaguardar a ordem constitucional" e impedir uma tentativa de golpe de Estado.
Nigéria envia tropas ao Benim após relatos de golpe de EstadoAP
Num comunicado hoje divulgado, citado pela agência France-Presse, a presidência indica que o chefe de Estado nigeriano, Bola Tinubu, ordenou que aviões de combate entrassem no espaço aéreo beninês para ajudar a "expulsar os golpistas da televisão nacional e de um acampamento militar onde se tinham reunido", bem como o envio de tropas terrestres "agora para o Benim".
Um grupo de militares anunciou hoje de manhã a destituição do presidente beninês e a instauração de uma junta militar liderada pelo tenente-coronel Pascal Tigri, sob o nome de Comité Militar para a Refundação (CMR).
No entanto, pouco depois começaram a surgir mensagens do Governo do Benim, com o ministro do Interior, Alassane Seidou, a dar o golpe como abortado.
O presidente do Benim, Patrice Talon, apareceu num discurso emitido pela televisão para declarar falhada a tentativa de golpe de Estado de hoje de manhã e prometer que os seus executores responderão perante a justiça.
"Gostaria de vos garantir que a situação está totalmente sob controlo e, por isso, convido-vos a prosseguirem serenamente com as vossas atividades a partir desta noite, pois a segurança e a ordem pública serão mantidas em todo o território nacional", declarou o chefe de Estado a partir do palácio presidencial, em Cotonou.
Patrice Telon disse ainda que "esta traição não ficará impune".
Entretanto, o Governo de França pediu aos seus cidadãos no Benim que "tenham a maior prudência" e "permaneçam confinados", referindo "um contexto ainda volátil".
O ministério dos Negócios Estrangeiros francês, num comunicado citado pela France-Presse, refere que França "condena a tentativa de golpe de Estado" no Benim e "está mobilizada para garantir a segurança da comunidade francesa" naquele país, para o qual a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental anunciou o envio de soldados para apoiar "o governo e o exército republicano".
A força da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental será composta por militares da Nigéria, Serra Leoa, Costa do Marfim e Gana.
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