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Netanyahu acusado pela polícia de fraude e corrupção

Polícia israelita anunciou ter recomendado que o primeiro-ministro de Israel e a sua esposa, Sara, sejam acusados de fraude e corrupção. Netanyahu já veio a rejeitar todas as acusações.

A polícia israelita anunciou este domingo ter recomendado que o primeiro-ministro de Israel e a sua esposa, Sara, sejam acusados de fraude e corrupção, mas Benjamin Netanyahu já veio a rejeitar todas as acusações.

O Procurador-Geral israelita deve agora decidir se deve ou não indiciar o casal Netanyahu, suspeito de tentar obter uma cobertura favorável do site de notícias Walla em troca de favores do Governo, que podem ter gerado centenas de milhões de dólares a Bezeq, o principal grupo de telecomunicações de Israel e proprietário da Walla.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou hoje as acusações da polícia.

"Estou certo de que, neste caso, as autoridades competentes, após terem examinado a questão, chegarão à mesma conclusão: que não havia nada, porque não há nada", disse o primeiro-ministro num comunicado de imprensa.

Este é o terceiro caso de corrupção em que a polícia israelita recomenda o indiciamento do primeiro-ministro do país.

Em fevereiro, a polícia já havia recomendado o indiciamento de Netanyahu em dois casos.

As autoridades suspeitam que o chefe de Governo e os seus familiares tenham recebido um milhão de shekels (252 mil euros) em charutos de luxo, garrafas de champanhe e jóias de personalidades ricas em troca de favores financeiros ou pessoais.

Em outro caso, os investigadores suspeitam que Netanyahu tenha tentado chegar a um acordo com o dono da Yediot Aharonot para uma cobertura mais favorável do seu Governo do maior jornal diário israelita.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.