O caso de Frank Tyson faz recordar o de George Floyd, em 2020. Agentes já se encontram de baixa e sob investigação.
Um homem negro morreu após ter sido algemado por polícias no estado do Ohio, nos EUA, e apesar de ter dito que não estava a conseguir respirar. As imagens, divulgadas pela polícia, fazem recordar o caso da morte de George Floyd em 2020.
No vídeo captado pelabodycamde um agente do Departamento de Polícia de Canton, os agentes são vistos a prender Frank Tyson, de 53 anos, suspeito de deixar o local de um acidente com um só carro a 18 de abril.
O vídeo de 36 minutos mostra os homens a entrar num bar depois de uma pessoa lhes ter dito que o suspeito do acidente tinha fugido para ali. Os agentes entram em altercação com Frank Tyson e agarram-lhe os braços, enquanto este grita "estão a tentar matar-me" e "chamem o xerife".
Os agentes deitaram Frank Tyson ao chão e algemaram-no. Um deles é visto a colocar o joelho nas costas do homem deitado, perto do seu pescoço, durante cerca de 30 segundos. Frank Tyson diz "não consigo respirar" e "não consigo... saiam do meu pescoço" enquanto um agente grita "acalme-se" e "está bem" antes de se levantar.
Frank Tyson mantém-se deitado com a cara para o chão durante seis minutos, enquanto os agentes falam com os funcionários do bar. Só depois é que verificam que ele está inconsciente. Os agentes questionam: "Está a respirar?" e "Ouvem-se as pulsações?".
Oito minutos depois de o algemarem, os polícias retiram as algemas a Frank Tyson e começam a fazer manobras de reanimação. Os paramédicos chegam depois e levam o homem de ambulância. A morte foi declarada num hospital e a causa ainda não foi revelada.
O sucedido recorda a detenção de George Floyd, captada através de um vídeo feito com o telemóvel. Floyd, negro, morreu depois de o agente Derek Chauvin, branco, ter ficado mais de nove minutos com o joelho por cima do seu pescoço. Durante várias vezes, Floyd disse que não conseguia respirar. Chauvin e mais três agentes foram condenados por homicídio e outros crimes. A morte de George Floyd gerou vários protestos nos EUA.
Os agentes envolvidos na morte de Frank Tyson encontram-se de baixa administrativa e o caso está a ser investigado.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
