Aos 71 anos é uma das caras públicas do movimento. Segundo ele, todos os líderes seniores foram substituídos mesmo com os ataques intensos de Israel ao Líbano.
Naim Qassem, o líder em funções do Hezbollah, afirmou esta terça-feira, 8, que as capacidades militares do grupo estavam intactas, e que todos os comandantes seniores tinham sido substituídos após semanas de ataques de Israel no Líbano.
REUTERS/Mohamed Azakir
Qassem, de 71 anos, é um dos membros fundadores do Hezbollah. Usa um turbante branco, que no Islão xiita distingue líderes, e tem sido uma das caras públicas do movimento, especialmente desde que Hassan Nasrallah se escondeu após a intensificação dos ataques israelitas, assumindo por exemplo entrevistas a jornalistas estrangeiros.
À Associated Press, Mohanad Hage Ali, membro do think tank Centro Carnegie do Médio Oriente, que investiga o Hezbollah, considera Naim Qassem "mais extremista do que Nasrallah". Entretanto, ainda não foi confirmada a morte de Saffiedine, que seria o sucessor mais provável de Nasrallah e que foi alvo de um ataque israelita.
Qassem nasceu no sul do Líbano, na cidade de Kfar Fila. Estudou química e trabalhou durante vários anos como professor da mesma disciplina. Mais tarde, enveredou por estudos religiosos e fundou a União Libanesa de Estudantes Muçulmanos, para promover a religião entre os jovens.
Em 1970, juntou-se ao Movimento Amal (na altura, Movimento dos Desapossados), uma organização política que foi fundada por Musa al-Sadr para pedir maior representação política da comunidade xiita. Agora, é um partido político aliado do Hezbollah.
Naim Qassem entrou depois para o Hezbollah quando este foi formado com apoio do Irão após a invasão israelita do Líbano em 1982. Desde 1991, é vice-secretário-geral.
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