A primeira-ministra britânica vai deixar que o Parlamento decida se quer fazer um novo referendo para o Brexit ou não.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, garantiu esta terça-feira o apoio do seu governo para apresentar uma nova proposta de saída da União Europeia, para a qual ela espera finalmente conseguir aprovação do Parlamento.
Num discurso proferido esta terça-feira, May anunciou que o seu governo tinha desenvolvido uma proposta de 10 pontos a todos os deputados que quisessem levar avante o resultado do referendo de 2016 que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia.
Entre esses pontos estão compromissos de manter uma lei do trabalho tão favorável quanto a que existe atualmente dentro da UE, a manutenção do compromisso com a proteção ambiental, manter um mercado de transações com a Europa, ao mesmo tempo que o país se mantém fora do mercado único e ainda o ponto principal: "vai haver uma votação para os deputados sobre se o acordo deve ser submetido a um novo referendo".
Ao longo de três horas, o governo britânico reuniu para discutir os pormenores do que Theresa May chamou de "proposta ousada", para obter apoio parlamentar para o seu acordo de ‘Brexit’.
May deverá ainda hoje dar mais informações sobre este "novo acordo", num discurso muito aguardado, pela repercussão na prolongada negociação sobre o ‘Brexit’.
Não é provável que as mudanças acordadas pelo governo – cujos membros estão divididos sobre o ‘Brexit’ – sejam suficientemente amplas para mudar a posição dos deputados britânicos, que por várias vezes recusaram um entendimento sobre a forma de saída da União Europeia.
O Reino Unido já devia ter deixado a União Europeia em 29 de março, mas a comunidade de países permitiu a extensão do prazo até 31 de outubro, no meio de um impasse político.
As conversações sobre a obtenção de um compromisso entre o Partido Conservador, de Theresa May, e o Partido Trabalhista, na oposição, voltaram a fracassar, na passada semana.
May diz que tentará retomar o processo de negociações, no início de junho, pedindo aos deputados que votem numa proposta de retirada que seja aceite por Bruxelas.
A proposta provavelmente incluirá promessas sobre questões como direitos dos trabalhadores e proteções ambientais, que são prioridades para o Partido Trabalhista de centro-esquerda.
Mas a porta-voz do Partido Trabalhista, Emily Thornberry, já disse que os deputados do seu partido irão votar contra, a menos que a proposta seja "radicalmente diferente".
May disse que depois de o Parlamento votar a nova proposta, estabelecerá um cronograma para o seu abandono de funções, como líder do Partido Conservador e como primeira-ministra.
Os Conservadores pró-‘Brexit’ culpam May pelo impasse político e querem substituí-la por um defensor acérrimo do ‘Brexit’, como Boris Johnson, ex-ministro das Relações Exteriores do governo de Theresa May.
May propõe "novo acordo" que admite possibilidade de um novo referendo
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.