Viagem a Nova Iorque marcada por vários encontros bilaterais e por discurso de quarta-feira perante representantes dos outros 192 países.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, viaja este domingo para Nova Iorque, onde se vai reunir com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, antes da 73.ª sessão da Assembleia Geral desta organização.
O encontro está marcado para hoje ao fim da tarde, já madrugada de segunda-feira em Lisboa, no gabinete do secretário-geral das Nações Unidas, em vésperas do debate geral anual desta organização, no qual Marcelo Rebelo de Sousa irá discursar pela segunda vez, na quarta-feira.
Segundo o programa divulgado pela Presidência da República, na segunda-feira o chefe de Estado participa e intervém na Cimeira de Paz Nelson Mandela, em homenagem ao antigo presidente sul-africano, nascido há cem anos, na sede das Nações Unidas, em que deverá ser adoptada uma declaração política.
Na segunda feira à tarde, Marcelo Rebelo de Sousa tem previstos encontros bilaterais com os presidentes da República do Quénia, Uhuru Kenyatta, e das ilhas do Palau, Tommy Remengesau.
O debate geral desta 73.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas tem início na terça-feira de manhã, com intervenções dos chefes de Estado do Brasil, Michel Temer, dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de França, Emmanuel Macron, do Peru, Martín Vizcarra, e do Irão, Hassan Rohani, entre outros.
Neste dia, o Presidente da República participa também num evento de alto-nível sobre acção para a manutenção de paz e numa reunião de chefes de delegação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Além disso, tem previstas reuniões bilaterais com os seus homólogos de Moçambique, Filipe Nyusi, e da Colômbia, Iván Duque Márquez.
Na quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa irá discursar no debate geral da 73.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, órgão constituído por representantes de todos os 193 Estados-membros desta organização, no mesmo dia em que também falarão os chefes de Estado de Cabo Verde, da Ucrânia, do Quénia e da Polónia, entre outros.
Antes, terá um encontro bilateral com o presidente do Egipto, Abdel Fattah al-Sisi, e irá participar na cimeira sobre o clima "Um Planeta", promovida pelo secretário-geral das Nações Unidas e pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.
O debate geral deste ano da Assembleia Geral das Nações Unidas tem como tema "Tornar a ONU relevante para todos: Liderança global e responsabilidade partilhada para sociedades pacíficas, equitativas e sustentáveis".
Em Setembro de 2016, o Presidente da República participou na 71ª sessão da Assembleia Geral da ONU, focado na candidatura de António Guterres a secretário-geral desta organização - cargo para o qual o antigo primeiro-ministro português seria escolhido menos de um mês depois, iniciando funções em 1 de Janeiro de 2017.
Há dois anos, Marcelo Rebelo de Sousa estreou-se no debate geral anual entre chefes de Estado e de Governo dos 193 Estados-membros da ONU com um discurso em que defendeu que o novo secretário-geral devia ser "um congregador de espíritos e de vontades", na linha de Mahatma Gandhi e Nelson Mandela.
No ano passado, foi o primeiro-ministro, António Costa, quem representou o Estado português na 72ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
Marcelo e Guterres encontram-se antes de assembleia-geral da ONU
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.