A ofensiva russa lançou mais um ataque ao território ucraniano, três dias depois do ataque à cidade de Sumy no Domingo de Ramos, um dos feriados mais importantes do país.
Um ataque de drones russo à cidade portuária de Odessa durante a madrugada de quarta-feira (16) deixou três pessoas feridas e danificou casas e infraestruturas civis.
A ofensiva acontece um dia depois da visita surpresa do secretário geral da NATO, Mark Rutte, à mesma cidade, onde reafirmou o seu apoio "inabalável" a Kiev.
"O inimigo voltou a atacar Odessa com um ataque maciço de drones", disse Oleh Kiper, governador da região, através da plataforma Telegram.
Noutra publicação no Telegram as forças de emergência ucranianas anunciaram que três pessoas tinham ficado feridas e vários incêndios deflagraram pela cidade resultante dos ataques. Nas fotografias é possível observar edifícios e carros destruídos, assim como bombeiros e socorristas a tentar apagar fogos e a revirar os escombros dos ataques.
A força aérea ucraniana já confirmou que a Rússia lançou 97 drones, sendo que 57 foram abatidos e 34 não atingiram os seus alvos.
No final de março, os Estados Unidos confirmaram ter chegado a acordos separados com a Ucrânia e a Rússia para suspender os seus ataques nas regiões do Mar Negro, como Odessa, e contra as infraestruturas energéticas de ambos os países.
O ataque segue-se à ofensiva lançada à cidade de Sumy, no norte da Ucrânia, durante a manhã do Domingo de Ramos (13), que fez 34 mortos e cerca de 120 feridos. O feriado religioso é um dos mais importantes na Ucrânia, assim como as celebrações da semana santa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
