A chefe da diplomacia europeia insistiu que é necessário "continuar a pressionar a Rússia" para que aceite as condições que estão a ser apresentadas para um possível cessar-fogo.
A Alta-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros defendeu esta segunda-feira que é preciso a Rússia seja pressionada para aceitar as condições do cessar-fogo, recordando que a Ucrânia está a aguardar há um mês pela decisão de Moscovo.
Kaja KallasAP Photo/Omar Havana
"Já passou mais de um mês desde que a Ucrânia aceitou um cessar-fogo incondicional e ainda não vimos isso da Rússia", disse Kaja Kallas, à entrada para uma reunião ministerial, no Luxemburgo.
A chefe da diplomacia europeia insistiu que é necessário "continuar a pressionar a Rússia" para que aceite as condições que estão a ser apresentadas para um possível cessar-fogo.
A Alta-Representante da UE para a Política de Segurança acrescentou que "dois terços da iniciativa de munições já estão em marcha" (iniciativa para adquirir munições de artilharia para ajudar a Ucrânia a suprir as necessidades que tem), "mas é preciso fazer mais".
Kaja Kallas tem feito do reforço do apoio à Ucrânia bandeira das funções que desempenha enquanto responsável pela diplomacia da União Europeia.
Enquanto primeira-ministra da Estónia, funções que deixou de desempenhar para poder assumir as de Alta-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas era favorável a um reforço do apoio ao país invadido pela Rússia.
Para Kaja Kallas, é preciso ir além dos 23.000 milhões de euros que já estão equacionados este ano.
As declarações de Kaja Kallas surgem um dia após um atauqe russo a Sumi, na Ucrânia, ter matado 34 pessoas e causado ferimentos a mais de uma centena.
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