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As detenções ocorreram hoje de manhã nas casas dos arguidos em Istambul, mas também em Ancara, Izmir e Eskisehir.
Pelo menos 43 pessoas foram esta terça-feira detidas por alegadamente insultarem o presidente da Turquia e a sua família durante um novo protesto em massa contra a detenção do presidente da Câmara de Istambul, o social-democrata Ekrem Imamoglu.
O ministro do Interior, Ali Yerlikaya, numa publicação na rede social X, referiu-se aos "insultos vis" dirigidos a Recep Tayyip Erdogan, à sua falecida mãe e à sua família durante o protesto de segunda-feira à noite na Praça Saraçhane, em Istambul, onde se situa a Câmara Municipal.
O ministro indicou que foram detidas 43 pessoas e que a investigação prossegue para localizar mais suspeitos.
O jornal BirGün refere que as detenções ocorreram hoje de manhã nas casas dos arguidos em Istambul, mas também em Ancara, Izmir e Eskisehir.
Durante o protesto de segunda-feira à noite, a polícia usou gás lacrimogéneo contra milhares de manifestantes, obrigando muitos a procurar refúgio na Câmara Municipal.
Durante os protestos na cidade de Antalya, a polícia usou canhões de água para dispersar os manifestantes, e pelo menos 25 pessoas foram detidas.
Também na segunda-feira à noite, o comissário para os direitos humanos do Conselho da Europa manifestou preocupação com o uso desproporcional da força pela polícia durante os protestos na Turquia contra a detenção do autarca da oposição de Istambul, e pediu que os direitos sejam respeitados.
"Estou preocupado com os relatos de uso desproporcional da força pela polícia e com as restrições generalizadas ao direito de receber e transmitir informações na Turquia no contexto dos protestos dos últimos dias", disse o comissário Michael O'Flaherty em comunicado.
Na nota, o comissário pede às autoridades turcas "que respeitem as suas obrigações em matéria de direitos humanos, especialmente no que diz respeito à liberdade de reunião pacífica, à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa".
O presidente da Câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, que está no cargo desde 2019, foi detido na quarta-feira e mantido sob custódia no domingo por acusações de corrupção e suborno que a oposição considera inventadas.
O líder social-democrata enfrentaria Erdogan, que está no poder há mais de 20 anos, nas eleições presidenciais marcadas para 2028.
A Human Rights Watch (HRW) disse que esta prisão está a usar o sistema de justiça como arma para eliminar os rivais políticos.
Na segunda-feira, foram detidas 144 pessoas, incluindo vários jornalistas que cobriam as manifestações, e a Ordem dos Advogados de Izmir confirmou que 400 já foram detidas só naquela cidade.
A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou estas detenções, assim como várias associações de imprensa turcas.
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