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Mais de 100 migrantes subsaarianos conseguem saltar fronteira de Melilla

São todos homens de países da África Subsaariana e que aqueles que conseguiram entrar em Melilla estão a fazer testes de covid-19 no centro de acolhimento e serão colocados em quarentena.

As autoridades de Melilla revelaram que 119 homens africanos de um grupo de mais de 200 conseguiram entrar hoje nesta cidade autónoma espanhola, depois de saltarem a cerca dupla que separa o enclave de Marrocos.

REUTERS/Jesus Blasco de Avellaneda

Segundo fonte da delegação local do Governo espanhol citada pelas agências internacionais, pelo menos cinco elementos da Guarda Civil (correspondente à GNR) e um dos migrantes foram feridos durante a tentativa de travessia na madrugada de hoje.

O responsável, que pediu para não ser identificado, disse que os restantes migrantes foram detidos pela polícia no lado marroquino da fronteira.

A fonte informou que os migrantes são todos homens de países da África Subsaariana e que aqueles que conseguiram entrar em Melilla estão a fazer testes de covid-19 no centro de acolhimento de migrantes e serão colocados em quarentena.

Melilla e a vizinha cidade também autónoma de Ceuta são locais que servem como trampolim para tentarem chegar à Europa por muitos africanos que fogem da pobreza ou da violência.

Milhares destes migrantes, incluindo centenas de crianças não acompanhadas, chegaram a Ceuta em meados de maio, no meio de uma disputa diplomática entre Espanha e Marrocos sobre o futuro do Saara Ocidental, uma ex-colónia espanhola anexada por Rabat nos anos 70 do século passado.

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.