NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
A Rússia tem negado qualquer responsabilidade sobre as incursões de drones, mas a NATO alertou Moscovo na terça-feira de que a "escalada" deve parar.
O Presidente francês defendeu esta quarta-feira que os países da NATO devem "subir um nível" na resposta a "novas provocações" da Rússia, nomeadamente no espaço aéreo da Europa de Leste, numa entrevista à cadeia France 24 e à Radio France internationale.
Emmanuel MacronAP Photo/Pamela Smith
"Isso significa que se alguém o provocar novamente, deve reagir de forma um pouco mais forte", acrescentou Emmanuel Macron a partir de Nova Iorque, onde participa na Assembleia Geral Anual da ONU.
Mas, face a esses "testes" do exército russo, "não vamos abrir fogo", frisou Macron, contradizendo neste aspeto o presidente americano, Donald Trump.
Segundo o chefe de Estado francês, a NATO teve até este momento uma reação coletiva "proporcionada" após várias incursões de drones e aviões russos no seu espaço aéreo. "E, portanto, é importante mostrar que sabemos, ao mesmo tempo, proteger a Ucrânia, porque ela está na linha da frente da nossa segurança coletiva, e continuar a proteger os nossos espaços aéreos", sublinhou.
A Rússia tem negado qualquer responsabilidade sobre as incursões de drones, mas a NATO alertou Moscovo na terça-feira de que a "escalada" deve parar e assegurou que estava pronta para se defender, por todos os meios.
Na segunda-feira, a Dinamarca teve de fechar o aeroporto de Copenhaga porque sobre foi sobrevoado por drones de origem desconhecida.
Mais cedo, mas também este mês, a Polónia, a Roménia e a Estónia denunciaram a violação do seu espaço aéreo por aeronaves russas.
Na noite de 09 para 10 de setembro, cerca de doze drones entraram no espaço aéreo da Polónia e aviões caça nacionais abateram três deles, o que é um primeiro evento incidente deste género na história da Aliança (NATO) desde a sua criação, em 1949.
Emmanuel Macron também elogiou hoje a "mensagem muito clara" enviada por Donald Trump sobre a Ucrânia, considerando-a uma evolução "muito importante", pois Kiev "precisa de equipamento e apoio americano". "É uma mensagem muito clara do presidente americano para dizer que a Rússia é sem dúvida mais fraca, mais frágil do que muitos disseram", acrescentou.
O chefe de Estado francês, congratulando-se com esta "nova perspetiva" dos Estados Unidos sobre a Ucrânia. Isso "vai permitir resistir ainda mais, ou até recuperar território", estimou a partir de Nova Iorque, onde participa na Assembleia Geral Anual da ONU.
Donald Trump, numa reviravolta abrupta, considerou na terça-feira que a Ucrânia poderia "recuperar o seu território na sua forma original e talvez até ir mais longe" face à Rússia.
Após a sua reunião na terça-feira com o chefe de Estado ucraniano, em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral da ONU, o presidente americano estima agora que, com "tempo, paciência e o apoio financeiro da Europa e, em particular, da NATO, é possível a opção voltar às fronteiras de onde este conflito começou".
Trump tinha dito secamente, no início do ano, a Volodymyr Zelensky que ele "não tinha as cartas na mão" neste conflito desencadeado em fevereiro de 2022 pela invasão russa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O País precisa de uma viragem de mentalidade. De um governante que olhe para a segurança com visão estratégica, pragmatismo e coragem. Que não fale apenas de leis, mas de pessoas, de sistemas, de tecnologia e de resultados.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.