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Passagens da obra Lolita, surgem inscritas em várias partes do corpo de uma jovem em fotos de Jeffrey Epstein. Divulgação de ficheiros da investigação aos crimes do multimilionário podem revelar uma relação mais próxima com Donald Trump
A poucas horas de terminar o prazo dado ao Departamento de Justiça norte-americano para divulgar os ficheiros sobre a investigação aos crimes de Jeffrey Epstein, o Comité de Investigação da Câmara de Representantes divulgou 68 fotografias pertencentes ao multimilionário, que se suicidou na cadeia, em 2019, após ser acusado de tráfico sexual.
Pé tatuado com excerto de Lolita em fotos de Jeffrey Epstein
Entre elas surgem imagens que revelam corpos de uma jovem com passagens do livro Lolita, de Vladimir Nabokov, que conta a história de um homem com uma obsessão sexual por pré-adolescentes, que abusa sexualmente de uma menina de 12 anos a que chama Lolita.
Uma das fotos revela o peito com a inscrição: “Lo-li-ta: A ponta da língua faz uma viagem de três passos pelo céu-da-boca abaixo e, no terceiro, bate nos dentes.”
Noutra foto, a passagem é escrita num pé: “Ela era Lo, apenas Lo, pela manhã, um metro e quarenta e cinco de altura e um pé de meia só.”
“Era Lola em calças compridas”, surge na anca e “Era a Dolly na escola”, no pescoço.
Outra foto mostra a passagem “Era Dolores na linha pontilhada”, escrito ao longo da coluna.
Entre as fotos divulgadas surge uma com Bill Gates - o multimilionário já antes tinha reconhecido ter cometido “um erro enorme” ao ter aceite encontrar-se com Jeffrey Epstein. E outra em que o multimilionário, que em 2008 tinha sido condenado por pedofilia, aparece a conversar com o filósofo Noam Chomsky abordo de um avião.
Há fotos ainda de Epstein com o realizador Woody Allen e com o conselheiro de Trump, Steve Bannon. Todas as fotos foram publicadas sem data, nem contexto.
Há ainda imagens de mensagens de texto de uma conversa com um remetente não identificado a referir-se a uma pessoa de 18 anos da Rússia. “Tenho uma amiga que é olheira de modelos que enviou algumas raparigas hoje”, lê-se.
Epstein fotografou jovem com citações de Lolita. Investigação revela ligação com Trump
Depois, o mesmo remetente continua: “Mas ela pede 1000 dólares por rapariga.” Segue-se: “Vou enviar-te raparigas agora.” E termina com: “Talvez alguma seja boa para o J?”
Em breve, o Departamento de Justiça norte-americano terá de divulgar milhares de documentos pertencentes à investigação dos crimes de Epstein, cumprindo o prazo imposto pela lei, aprovada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Os advogados do departamento têm passado as últimas semanas a rever milhares de documentos para censurar informação sensível, que se divulgada poderá levar a processos judiciais.
Alguma da informação poderá revelar uma relação mais próxima do pedófilo com Donald Trump. O presidente admitiu conhecê-lo em festas, mas garantiu que não eram amigos, nem tinham uma relação formal. Mas uma investigação do New York Times revela que os dois frequentavam as respetivas mansões e comunicavam regularmente por telefone.
Frequentavam as mesmas festas e eram parceiros na conquista de mulheres. “Durante duas décadas, enquanto Trump causava impacto no circuito de festas de Nova Iorque e Flórida, Epstein foi talvez o seu mais fiel companheiro de conquistas”, escreve o jornal norte-americano.
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.