Nasrallah e a delegação do Hamas discutiram "as negociações em curso" e "as propostas para pôr fim à agressão contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza", ao mesmo tempo que reiteraram a "coordenação em todos os níveis" para alcançar todos os objetivos desejados" no quadro do conflito.
O líder do partido milícia xiita Hezbollah, Hasan Nasrallah, reuniu-se esta sexta-feira com uma delegação do Hamas para abordar o conflito com Israel e um possível acordo de cessar-fogo no enclave palestiniano.
REUTERS/Hasan Shaaban
Segundo informações recolhidas pela rede de televisão Al Manar, ligada ao Hezbollah, durante a reunião foram abordados "os últimos desenvolvimentos a nível político e de segurança na Palestina em geral, e em Gaza em particular", bem como "a situação nas frentes de apoio no Líbano, no Iémen e no Iraque", referindo-se aos ataques contra Israel por parte do Hezbollah, dos Houthis e das milícias pró-Irão, respetivamente.
Nasrallah e a delegação do Hamas discutiram "as negociações em curso" e "as propostas para pôr fim à agressão contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza", ao mesmo tempo que reiteraram a "coordenação em todos os níveis" para alcançar todos os objetivos desejados" no quadro do conflito.
Na quinta-feira, as autoridades israelitas e o grupo islamita palestiniano Hamas fizeram um avanço nas conversações de paz, a decorrer no Qatar, definindo um roteiro para alcançar um acordo final sobre o conflito em curso há quase nove meses em Gaza.
A informação foi avançada por responsáveis israelitas e norte-americanos ao canal de notícias Al-Jazeera, do Qatar - um dos países mediadores das negociações, a par dos Estados Unidos e do Egito -, e adiantada por fontes norte-americanas à imprensa internacional.
Na quarta-feira, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha anunciado que estava a estudar uma resposta do grupo islamita palestiniano Hamas a uma nova proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza e libertação dos reféns detidos no enclave.
A guerra em curso foi desencadeada pelo ataque do Hamas em solo israelita em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Após o ataque sem precedentes, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou no dia seguinte uma ofensiva militar em Gaza, que também destruiu significativamente as infraestruturas do enclave de 2,3 milhões de habitantes.
De acordo com as autoridades de Gaza, o número de mortos palestinianos em quase nove meses de guerra na Faixa de Gaza ultrapassou os 38.000.
Apenas um dia após os ataques e o início da ofensiva, o Hezbollah iniciou uma onda de ataques com projéteis, mísseis e drones contra o norte de Israel a partir do Líbano, o que desencadeou confrontos que continuaram desde então.
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