Sábado – Pense por si

Líder da oposição venezuelana Corina Machado detida durante protesto

Corina Machado surgiu num protesto em Caracas tendo reclamado a vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, nas eleições do ano passado. 

A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, foi detida esta quinta-feira quando participava numa marcha anti-Maduro em Caracas, na Venezuela, avança a imprensa venezuelana.

REUTERS/Maxwell Briceno

Corina Machado não aparecia em público desde o final de agosto do ano passado. Esta quinta-feira surgiu num protesto em Caracas, na véspera da posse presidencial. Na manifestação, Corina Machado reclamou a vitória do candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, nas eleições do ano passado. 

O Presidente, Nicolás Maduro, foi proclamado vencedor das presidenciais de 28 de julho, com 52% dos votos, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), considerado sob controlo do poder. Apesar dos pedidos da oposição, o CNE não divulgou as atas eleitorais das assembleias de voto, afirmando ter sido vítima de um ataque informático.

A oposição, que divulgou as atas eleitorais fornecidas pelos seus escrutinadores, garante que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, obteve mais de 67% dos votos.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.