Estudantes tentavam aproximar-se da entrada da Universidade Americana de Beirute, no bairro de Hamra, quando a polícia reagiu, disparando gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.
Estudantes e efetivos da polícia de intervenção envolveram-se hoje em confrontos em Beirute, durante uma manifestação contra a adoção pelas universidades de uma nova taxa de câmbio que resultará na subida das propinas.
Os estudantes tentavam aproximar-se da entrada da Universidade Americana de Beirute (UAB), no bairro de Hamra, quando a polícia reagiu, disparando gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, avançou um correspondente da AFP no local.
Na reação, os alunos atiraram objetos contra a polícia, que procurou impedir o avanço do grupo.
Segundo a AFP, não foi registado nenhum ferido na sequência dos confrontos.
O protesto surge na sequência de uma decisão da UAB e da Universidade Americana Libanesa (UAL) - outra importante instituição privada - de definir as mensalidades a partir de uma taxa de câmbio de 3.900 libras libanesas por dólar, ao invés de utilizar a taxa oficial (1.500 libras por dólar), provocando um aumento substancial das propinas.
Os alunos temem que outras universidades sigam o exemplo e, assim, provoquem um êxodo de estudantes para instituições públicas, que sofrem atualmente de subfinanciamento e estão sobrecarregadas.
Protestando contra a alteração, centenas de estudantes juntaram-se este sábado em Hamra, assinalando o "Dia da Fúria do Estudante".
Entoando palavras de ordem contra o governo, os manifestantes pediram educação a preço justo num país mergulhado na pior crise económica desde a guerra civil de 1975-1990.
De acordo com as Nações Unidas, mais da metade da população do Líbano vive atualmente na pobreza.
Durante a ação de protesto, os manifestantes atearam fogo a caixotes do lixo e atacaram agências bancárias, antes de serem travados pela polícia.
Durante este ano, a libra libanesa perdeu mais de dois terços do valor em relação ao dólar no mercado negro - aos sábados, o dólar era negociado por pelo menos 8.200 libras libanesas - e os preços explodiram.
Os bancos, por sua vez, suspenderam as transações em dólares e restringiram os levantamentos de libras libanesas.
As universidades têm sentido dificuldade em lidar com a desvalorização da moeda, em particular devido à manutenção da taxa fixa oficial pelo governo.
Líbano. Confrontos entre polícia e estudantes em manifestação contra subida das propinas
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?