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Kim Jong-un monitoriza testes de nova arma da Coreia do Norte

16 de novembro de 2018 às 09:02
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Esta é a primeira vez que a Coreia do Norte efectua um teste de armamento desde que iniciou o processo de negociações sobre os programas nucleares e de mísseis, em Abril.

O líder norte-coreano supervisionou os testes de uma nova arma de alta tecnologia, noticiou hoje a agência oficial da Coreia do Norte, quando as negociações entre Washington e Pyongyang para a desnuclearização estão num impasse.

Esta é a primeira vez que a Coreia do Norte efetua um teste de armamento desde que iniciou o processo de negociações sobre os programas nucleares e de mísseis, em abril.

"Kim Jong-un visitou a Academia de Ciência de Defesa e supervisionou os testes de uma nova arma tática ultramoderna", disse a KCNA.

Em abril, Pyongyang tinha anunciado a suspensão dos testes nucleares e de mísseis, o que resultou na realização de três encontros entre o líder norte-coreano e Presidente sul-coreano, Moon Jae-in. A última reunião entre os dois líderes realizou-se em setembro.

Na histórica cimeira de Singapura entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Kim, o líder norte-coreano prometeu trabalhar para uma "desnuclearização completa da península coreana".

As negociações, contudo, parecem ter regredido: na semana passada, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, adiou um encontro com um alto dirigente norte-coreano.

Pompeo ia reunir-se, em Nova Iorque, com Kim Yong-chol para discutir os progressos no desarmamento norte-coreano e preparar uma nova cimeira entre Trump e Kim.

A manutenção das sanções económicas contra a Coreia do Norte levou Pyongyang a ameaçar, na passada sexta-feira, que podia reativar uma política de Estado dirigida a fortalecer arsenal nuclear.

Apesar de um aparente agravamento da situação nas últimas semanas, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, reiterou na quinta-feira que a segunda cimeira entre Trump e Kim deverá acontecer no início do próximo ano.

O vice-presidente norte-americano declarou ainda que Washington está a trabalhar muito de perto com a Coreia do Sul e que respeita as conversações que Seul mantém com Pyongyang.

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