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Senadores começaram a analisar o relatório da polícia sobre os alegados abusos sexuais cometidos pelo candidato de Trump ao Supremo Tribunal.
Os senadores democratas classificaram esta quinta-feira como "incompleto" o relatório do FBI sobre as alegações de conduta sexual imprópria contra o candidato ao Supremo Tribunal norte-americano Brett Kavanaugh, acusando a Casa Branca de uma eventual restrição da investigação.
O relatório confidencial elaborado pela polícia federal norte-americana (FBI), entregue quinta-feira de madrugada no Senado (câmara alta do Congresso norte-americano), é "o resultado de uma investigação incompleta", afirmou a senadora e líder da minoria democrata no Comité Judicial do Senado, Dianne Feinstein, numa conferência de imprensa. A senadora californiana referiu que a parte mais notável do documento "é o que não está lá", reforçando que o relatório é "muito limitado".
O líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, também reagiu ao documento e apontou duras críticas à Casa Branca. "Pedimos que as directivas transmitidas ao FBI pela Casa Branca (...) sejam tornadas públicas porque acreditamos que elas restringiram fortemente a investigação", declarou Chuck Schumer.
O relatório do FBI sobre a investigação adicional sobre os alegados abusos sexuais cometidos pelo juiz Brett Kavanaugh começou esta quinta-feira de manhã a ser analisado pelos senadores norte-americanos.
Apenas os senadores e um número limitado de assessores têm acesso autorizado ao relatório, que pode ser consultado numa sala segura no complexo do Capitólio (sede do Congresso norte-americano). Os senadores estão impedidos de revelar o conteúdo do documento.
Do lado dos republicanos, o presidente do Comité Judicial do Senado, o senador Chuck Grassley, disse que o FBI não conseguiu encontrar pessoas que pudessem "provar qualquer das alegações" de conduta sexual imprópria contra Kavanaugh. E referiu que chegou o momento de votar a confirmação de Kavanaugh, classificando o juiz federal como "um dos candidatos mais qualificados que alguma vez compareceu diante do Senado".
Segundo o The Wall Street Journal, citando fontes próximas do processo, também a Casa Branca não encontrou indícios de confirmação das alegações de conduta sexual imprópria contra o juiz conservador.
Brett Kavanaugh, um juiz conservador de 53 anos que foi apontado em Julho passado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para ocupar um lugar na mais alta instância judicial norte-americana, nega todas as acusações.
Na passada sexta-feira, e após várias audiências, o Comité Judicial do Senado aprovou a recomendação do nome de Brett Kavanaugh. Os 11 membros republicanos que compõem o comité votaram a favor da recomendação da confirmação de Kavanaugh no Senado. Os restantes elementos do comité, dez democratas, opuseram-se.
Posteriormente, e perante as dúvidas levantadas no Comité Judicial do Senado por alguns senadores, incluindo o republicano Jeff Flake, o presidente Trump ordenou uma investigação adicional do FBI às alegações contra Kavanaugh, o que adiou por uma semana a votação em plenário.
Na noite de quarta-feira, horas antes da entrega do relatório do FBI, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, reafirmou a intenção de avançar para uma primeira votação da confirmação em plenário na sexta-feira.
O Senado, segundo a Constituição norte-americana, é o órgão responsável pela confirmação dos elementos que compõem o Supremo Tribunal, a mais alta instância judicial norte-americana que desempenha um papel fundamental no debate dos temas mais importantes da sociedade dos Estados Unidos, como o direito ao aborto, o casamento de pessoas do mesmo sexo ou a regulamentação das armas de fogo.
Actualmente, os republicanos detêm uma estreita maioria no Senado, 51 lugares contra os 49 dos democratas. Os democratas pediram que o FBI fizesse uma apresentação do documento ao Senado antes da votação em plenário, o que foi recusado pela maioria republicana.
Kavanaugh: Democratas consideram "incompleto" relatório do FBI
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