Um estudo de 2014 apontou que existe um rato por cada quatro nova-iorquinos. Mayor já tinha declarado guerra aos roedores e procurou alguém "durão" para o emprego.
Chama-se Kathleen Corradi a antiga funcionária do departamento de Educação que foi apresentada, esta quarta-feira, como a nova líder da guerra aos ratos em Nova Iorque, EUA.
REUTERS/Carlo Allegri/File Photo
Durante o anúncio, o presidente da câmara da cidade, Eric Adams, prometeu: "Os ratos vão odiar Kathy, mas estamos entusiasmados por tê-la a liderar este importante esforço."
Kathleen Corradi irá liderar os esforços para combater a crescente população de ratos na cidade. "Vão ver-me muito - e muito menos ratos", garantiu a "diretora municipal de mitigação de roedores", como é oficialmente denominada. "Há uma nova xerife na cidade."
Eric Adams publicou a vaga de emprego em 2022, pedindo alguém "um pouco sedento de sangue" com uma "aura geral de durão", oferecendo um salário entre 120 e 170 mil dólares (109 e 155 mil euros). Para o mayor, os ratos são "o inimigo número 1".
Corradi era professora e já foi responsável por eliminar os ratos nas escolas públicas da cidade. Irá criar "formas inovadores de cortar as fontes de alimento dos ratos" e usar "novas tecnologias para detetar e exterminar populações de ratos", de acordo com um comunicado divulgado por Eric Adams.
Pensa-se que vivam cerca de 2 milhões de ratos em Nova Iorque: um por cada quatro habitantes, segundo um estudo conduzido em 2014. O animal pode contaminar a comida e espalhar doenças como a leptospirose. Em 2018, àSÁBADO, Maria da Luz Mathias, investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, disse crer que em Lisboa, exista entre 150 mil e um milhão de ratos.
As autoridades já limitaram o número de horas que um saco do lixo pode ficar no passeio antes de ser levado, e aprovou medidas para reduziu o desperdício alimentar.
Porém, o rato tem resistido às tentativas de erradicação.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.