Principal suspeito já havia apresentado uma queixa contra o governo por ter de ter pelo menos 30 anos e três milhões de ienes (20 mil euros) para concorrer às eleições.
O Ministério Público do Japão acusou esta quarta-feira formalmente um homem de 24 anos por tentativa de homicídio e outros crimes, num alegado ataque com explosivos contra o primeiro-ministro, Fumio Kishida, em abril.
Eugene Hoshiko / REUTERS
Kishida estava em campanha eleitoral no porto de Wakayama, no oeste do Japão, quando o suspeito terá atirado uma bomba improvisada. O primeiro-ministro saiu ileso, mas outras duas pessoas tiveram ferimentos leves.
De acordo com a televisão pública japonesa NHK, Ryuji Kimura, de 24 anos, manteve-se em silêncio desde que foi detido, no local da explosão.
No entanto, após uma avaliação psiquiátrica de três meses, os promotores determinaram que o suspeito está mentalmente apto a ir a julgamento e que a bomba usada no ataque era potencialmente letal, informou a agência de notícias japonesa Kyodo.
Registos judiciais mostram que Kimura tinha apresentado uma queixa no ano passado contra o governo, contestando a obrigação de ter pelo menos 30 anos e pelo menos três milhões de ienes (20 mil euros) para concorrer às eleições para o parlamento japonês.
O Japão reforçou os dispositivos de segurança após o assassínio em julho do antigo primeiro-ministro Shinzo Abe, morto a tiro enquanto discursava num evento de campanha eleitoral.
A violência com armas e bombas no Japão é extremamente rara e os ataques a Abe e Kishida chocaram o país.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.