Sábado – Pense por si

Israel avisa que haverá consequências para a UE caso sejam aprovadas as sanções anunciadas

Comissão Europeia pretende repor tarifas às importações de Israel e sancionar membros extremistas israelitas. O país entretanto já avisou que haverá consequências.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, avisou esta quarta-feira que haverá consequências para a União Europeia caso as sanções anunciadas pela Comissão Europeia - de repor tarifas às importações e sancionar dois membros extremistas israelitas e do Hamas - sejam aprovadas.

Gideon Saar avisa UE sobre sanções por violação dos direitos humanos em Gaza
Gideon Saar avisa UE sobre sanções por violação dos direitos humanos em Gaza Luiz Rampelotto/EuropaNewswire/picture-alliance/dpa/AP Images

Numa publicação na rede social X, o ministro classificou estas medidas como "moral e politicamente distorcidas" e advertiu que estas "ações contra Israel prejudicarão os próprios interesses da Europa". "As medidas que se tomem contra Israel receberão a resposta correspondente", alertou.

O ministro garantiu ainda que "Israel continuará a lutar, com a ajuda dos seus amigos na Europa, contra as tentativas de prejudicar [o país] enquanto estiver imerso numa guerra existencial". E sublinhou: "As medidas contra Israel serão respondidas adequadamente e esperamos não ter de recorrer a elas."

A Comissão Europeia propôs esta quarta-feira sancionar Israel, depois de a União Europeia ter concluído que o país desrespeitou o Acordo de Associação devido à violação dos direitos humanos em Gaza. No entanto, os países europeus ainda têm de dar o aval para que estas sanções sejam aprovadas.

Esta notícia surge um dia depois de Israel ter anunciado uma e depois de uma comissão internacional independente de investigação da ONU ter acusado o país de .

Artigos Relacionados
Cyber crónicas

Defesa Institucional para ciberataques!

Nenhuma tecnologia, por mais avançada, pode compensar a falta de consciência e responsabilidade humana. O erro humano continua a ser a principal causa de incidentes de segurança — e isso não resulta de má-fé, mas de desinformação e hábitos incorretos.