Israel Katz assegurou que as autoridades israelitas estão "na vanguarda da tecnologia militar mundial".
O Ministério da Defesa de Israel anunciou esta quarta-feira a conclusão do desenvolvimento de uma arma a laser que estará operacional até ao final do ano e que será integrada no escudo de defesa antimíssil Cúpula de Ferro, oferecendo uma camada adicional de proteção.
Israel testa arma laser contra mísseis e drones sobre a cidadeAP Photo/Leo Correa
O laser 'Iron Beam' completou com sucesso uma série de testes com várias semanas de duração, demonstrando as suas capacidades.
Os testes, realizados no sul de Israel, representam o último passo antes da entrega do sistema às Forças de Defesa de Israel (FDI) para o seu deslocamento operacional, segundo um comunicado.
O sistema demonstrou a sua eficiência ao ter intercetado foguetes, morteiros, aeronaves e veículos aéreos não tripulados numa vasta gama de cenários operacionais.
E conta com um sistema avançado de pontaria que permite um maior alcance operacional, alta precisão e uma eficiência superior, mantendo a sua vantagem única de neutralizar rapidamente as ameaças, mediante tecnologia laser a um custo mínimo", sublinha a nota.
O titular da pasta da Defesa, Israel Katz, assegurou que "conseguir a capacidade operacional de interceção a laser coloca" as autoridades israelitas "na vanguarda da tecnologia militar mundial e torna Israel a primeira nação a possuir esta capacidade", embora não tenha revelado a taxa de interceção desse sistema.
"Os nossos inimigos de Gaza, Irão, Líbano, Iémen e outros locais devem saber: "Assim, como somos fortes em defesa, somos fortes em ataque, e faremos tudo o que for possível para proteger a segurança dos cidadãos israelitas", ameaçou.
Desde os ataques do Hamas e de outras milícias palestinianas contra o território israelita em outubro de 2023, Israel tem estado mergulhado numa guerra em múltiplas frentes, que incluiu o lançamento de dezenas de milhares de projéteis.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza após os citados ataques causou a morte de mais de 65.000 palestinianos no enclave.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.