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Empresária angolana revela que já apresentou recurso do despacho de pronúncia do Tribunal Supremo que a acusa pela prática de sete crimes envolvendo a sua gestão da Sonangol.
Isabel dos
Santos “pediu para prestar declarações na fase de instrução contraditória e o juiz de garantias não
aceitou que tais declarações fossem prestadas, violando, em toda a sua
plenitude, o direito ao contraditório”, afirma a empresária num
comunicado emitido esta quinta-feira, 20 de novembro, a propósito do processo
em que foi constituída arguida devido à sua ação enquanto presidente da
Sonangol entre 2016 e 2017. O juiz de garantias é o magistrado responsável por controlar a
legalidade de uma determinada investigação criminal.
Isabel dos Santos acusa juiz de Angola de parcialidade e perseguição política no caso SonangolBloomberg
A empresária angolana, neste comunicado, revela ainda que a
sua defesa “apresentou o recurso ao despacho de pronúncia no prazo de oito dias, no dia 14 de novembro de 2025, num recurso com 436 (quatrocentas e
trinta e seis páginas) onde demonstra os múltiplos erros da decisão do juiz das garantias, não apenas os erros jurídicos, mas
principalmente os erros quanto aos factos”.
Esta reação de Isabel dos Santos surge na sequência de o
Negócios ter revelado, em primeira mão, o despacho de pronúncia do Tribunal Supremo
de Angola, no qual se adianta que irá ser julgada pela prática de sete crimes: peculato, burla
qualificada, participação económica em negócios, tráfico de influência e fraude
fiscal qualificada. E dois crimes de branqueamento de capitais.
Segundo a empresária, atualmente a residir no Dubai, a “decisão de pronúncia
vem gravemente viciada de varias violações da lei e do direito por um juiz, comprovando a falta de
independência e o estar as ordens do poder político angolano”.
“A decisão
de pronúncia do Juiz de Garantias, pelo número de ilegalidades contidas no seu
despacho e pelo facto de ignorar todas as provas e todos os depoimentos de
todas as testemunhas apresentadas em tribunal ao Juiz, confirma que o poder
judicial e os tribunais em Angola não são independentes, que a justiça não é
independente, que seguem ordens “superiores” e que a sentença já está
pré-determinada”, sustenta
A acusação da PGR de Angola e a decisão do juiz de garantias do Tribunal Supremo vêm na senda da perseguição política do regime angolano liderado pelo Presidente João Lourenço.Isabel dos Santos, empresária e ex-CEO da Sonangol.
O Presidente de Angola não é poupado neste comunicado. Segundo
Isabel dos Santos “a acusação
da PGR de Angola e a decisão do juiz de garantias
do Tribunal Supremo vêm na senda da perseguição política do regime angolano
liderado pelo Presidente João Lourenço. Uma perseguição política que dura há
mais de 8 anos e que começou a 1 de dezembro de 2017, por despacho
presidencial, ordenando que fosse aberto um processo" contra ela, o chamado "processo
dos consultores’".
Tal como o Negócios avançou o despacho de pronúncia do Tribunal
Supremo deixou cair quatro acusações no processo contra Isabel dos Santos, as
de fraude fiscal simples,
associação criminosa, abuso de poder e falsificação de documento.
Isabel dos Santos acusa juiz de se recusar a ouvi-la
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Esta semana, a Rússia apresentou o seu primeiro robô humanoide. Hesitamos entre pensar se aquilo que vimos é puro humor ou tragédia absoluta. É do domínio do absurdo, parece-me, querer construir uma máquina antropomórfica para esta fazer algo que biliões de humanos fazem um bilião de vezes melhor.