A Organização de Investigação Espacial da Índia tem marcada para segunda-feira o lançamento da sua segunda missão à Lua, para explorar a composição mineral e possibilidade de existência de água no polo sul lunar.
A Índia tem marcado para segunda-feira o lançamento da sua segunda missão à Lua, para explorar a composição mineral e possibilidade de existência de água no polo sul lunar.
A Organização de Investigação Espacial da Índia (IRSO) anunciou que a nave não tripulada ‘Chandrayaan-2’ deverá alunar em 6 ou 7 de setembro, depois de permanecer na órbita da Lua.
A ‘Chandrayaan-2’ "permanecerá em órbita circular de 100 quilómetros em torno da Lua e, quando o momento for oportuno, o módulo de alunagem deixará a órbita", disse o chefe da missão, Kailasavadivoo Sivan.
A nave indiana, com 3,8 toneladas, integra um robô que irá explorar a superfície lunar e que, durante a sua vida útil, irá percorrer 500 metros, assim como um módulo que estará em órbita durante um ano.
Depois da ‘Chandrayaan-2’, a Índia pretende tornar-se o quarto o país a enviar humanos ao espaço, missão que pretende realizar até 2022.
Os Estados Unidos, que assinalam este ano o 50.º aniversário da missão que levou Neil Armstrong e Buzz Aldrin à Lua, estão a preparar uma nave espacial tripulada que deverá ser enviada ao polo sul da superfície lunar até 2024.
A primeira missão da Índia à Lua foi realizada em 2008 e, entre 2013 e 2014, o país colocou um satélite em órbita ao redor de Marte, tendo esta sido a sua primeira missão interplanetária.
O primeiro-ministro da India, Narendra Modi, disse que o país demonstrou a sua capacidade como potência espacial quando testou com sucesso uma arma antissatélite, em março passado, estando ao nível dos Estados Unidos da América, da Rússia e da China.
Num país em que 1,3 mil milhões de pessoas são pobres e que tem uma das maiores taxas de mortalidade infantil, há quem questione os mais de 125 milhões de euros que custa ‘Chandrayaan-2’.
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