O governo grego prometeu que será levada a cabo uma investigação independente e que serão apurados os culpados.
Vários protestos eclodiram na Grécia depois do na noite da passada terça-feira um comboio de passageiros ter chocado com um de mercadorias, levando à morte de 43 pessoas.
Os manifestantes consideram que este tipo de acidente era algo que poderia ter sido previsto e entraram em confrontos com a polícia no exterior da sede da Hellenic Train, empresa responsável pela manutenção das linhas ferroviárias, em Atenas.
A polícia chegou a recorrer a gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes que atiraram pedras ao edifício e atearam fogueiras na rua.
Foram também realizados protestos na zona note do país em cidades como Tessalónica e Larissa.
Em Larissa, cidade mais próxima do local do acidente, foi realizada uma vigília silenciosa na noite de quarta-feira para homenagear as vítimas do incidente. Os presentes no local defendiam que "a rede ferroviária parecia problemática, com funcionários desgastados e mal pagos", sendo esta uma situação conhecida "há 30 anos" declarando ainda que não é o chefe da estação que deve ser considerado culpado "por todo um sistema enfermo".
O governo grego prometeu que será levada a cabo uma investigação independente e que serão apurados os culpados. O primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis afirmou que o acidente se deveu a um "trágico erro humano" e decretou três dias de luto nacional.
O ministro dos Transportes, Kostas Karamanlis, renunciou ao cargo após o acidente assumindo a responsabilidade pelas "falhas de longa data" das autoridades em atualizar um sistema ferroviário que considerou não estar adequado ao século XXI.
Já na quarta-feito o chefe da estação de Larissa foi acusado de homicídio culposo por negligência, no entanto o mesmo negou ter qualquer tipo de culpa referindo que se tratou de uma falha técnica.
Os membros do sindicato ferroviário acreditam que os sistemas de segurança não estavam a funcionar corretamente apesar de afirmarem que denunciaram a situação por diversas vezes. Agora os trabalhadores ferroviários planeiam entrar em greve na quinta-feira em forma de protesto e luto.
Num comunicado emitido pelo sindicato é referido que "a dor se transformou em raiva pelas dezenas de colegas e concidadãos mortos e ferido", acusando ainda: "O desrespeito ao demonstrado ao longo dos anos pelos governos às ferrovias gregas levou a um resultado trágico".
Na noite de terça-feira um comboio de passageiros colidiu com um comboio de carga, originando um incêndio nas primeiras carruagens.
Muitos dos passageiros do comboio que viajava desde Atenas até Tessalónica eram estudantes universitários na faixa dos 20 anos que que regressavam a Tessalónica após um fim de semana prolongado que deu início à Quaresmo Ortodoxa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres