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Hassan Nasrallah. Imagens mostram a precisão do ataque israelita

Pelo menos seis pessoas morreram em sequência do ataque de Israel, durante uma reunião de elementos do Hezbollah.

Dois dias depois do ataque de Israel que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ainda havia fumo a sair dos destroços, revela a agência noticiosa Associated Press. As imagens recolhidas no local mostram como a torre foi completamente destruída. 

Segundo Israel, o ataque ocorreu quando se realizava uma reunião num complexo subterrâneo do Hezbollah.  

As explosões destruíram vários prédios em Dahiyeh, um subúrbio de Beirute densamente povoado e conhecido por ser predominantemente xiita, deixando várias pessoas sem casa.

No domingo, os jornalistas da Associated Press viram que o fumo no local não era o suficiente para afastar os moradores que procuravam o que sobrou das suas casas no meio dos escombros. Algumas pessoas foram só ver o local ou rezar. 

Israel divulgou vídeos que mostravam pelo menos oito aviões F-15ls utilizados durante o ataque, mas não revelou quais foram as bombas que foram utilizadas. Os aviões estavam equipados com munições compatíveis com bombas de penetração BLU-109, de fabrico americano e um JDAM, sistema de orientação e precisão.  

Especialistas internacionais têm afirmado que estes dados os levam a crer que se tratava de bombas de 900 quilos projetadas para explodir após penetrarem em estruturas. Richard Weir, porta-voz da Human Rights Watch em Beirute, afirmou que os através dos componentes presentes nos vídeos é possível considerar a bomba GBU-31, recentemente enviada pelos Estados Unidos para Israel, conhecida como "armas anti-bunker".  

As Forças de Defesa Israelitas também afirmaram que os aviões descolaram da base aérea de Hatzerim, no sul do país.  

Até ao momento foram confirmadas seis mortes devido ao ataque e o número de feridos não está claro. A região apresenta alguns vestígios de que foram escavados buracos para tentar alcançar feridos e mortos, mas não está claro se existem equipas de socorristas no local, apesar de alguns dos moradores terem partilhado que pessoas da sua família continuam desaparecidas.  

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