É o que indica o relatório preliminar divulgado hoje pela agência norte-americana responsável pela segurança dos transportes. Levava 117 pessoas a bordo.
O avião Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines que teve problemas durante o voo tinha em falta quatro parafusos, de acordo com um relatório preliminar divulgado hoje pela agência norte-americana responsável pela segurança dos transportes (NTSB).
NTSB/Handout via REUTERS
De acordo com a NTSB, faltavam quatro parafusos na aeronave que, logo após a descolagem, em 5 de janeiro, enquanto voava com 117 pessoas a bordo a uma altitude de aproximadamente 4.876 metros, perdeu uma porta, o que fez com que a aeronave tivesse que aterrar de emergência após descolar em Portland (Oregon).
Esta porta servia para bloquear uma saída e não se destinava a ser aberta, pois este modelo já possui saídas de emergência suficientes nesta configuração.
O painel não tinha quatro parafusos instalados porque aparentemente não tinham sido substituídos na fábrica da Boeing em Renton, no Estado de Washington, concluiu esta agência federal, encarregada de investigar acidentes de transporte.
O relatório não detalha quem removeu os parafusos e qual parte da empresa foi responsável por substituí-los.
Como prova da situação em que se encontrava o painel, a NTSB forneceu uma fotografia do mesmo, na qual se pode observar a ausência de três dos quatro parafusos. A área onde o quarto parafuso deveria estar aparece coberta.
Devido ao incidente com o avião da Alaska Airlines, a Administração Federal da Aviação dos Estados Unidos (FAA) ordenou a imobilização de todos os Boeing 737.
A FAA já se tinha comprometido há cinco anos a aumentar a supervisão daquele fabricante de aeronaves, depois de dois acidentes mortais em que também estiveram envolvidos aviões Boeing Max.
Neste contexto, o fabricante aeronáutico norte-americano acumula cinco anos de prejuízos, primeiro devido à crise do 737 Max e depois devido à crise económica derivada da pandemia de covid-19, à qual se juntou recentemente o 'sobressalto' com o 737 Max 9.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"