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Grécia preparada para acordo com credores

A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI) retomaram a auditoria às reformas realizadas pelo país para cumprir as suas exigências

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, assegurou que o seu Governo vai "alcançar os objectivos" para concluir a 22 de Maio um acordo com os credores que permita desbloquear uma nova 'tranche' de crédito à Grécia.

"O quadro geral é que nós vamos alcançar os objectivos para obter a conclusão [de um acordo] a 22 de Maio", declarou Tsipras em Bruxelas, referindo-se à data do próximo Eurogrupo, reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.

Os credores da Grécia - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI) - retomaram na terça-feira a auditoria às reformas realizadas pelo país para cumprir as suas exigências.

Continuam a existir divergências relativamente à desregulação do mercado de trabalho e a privatização parcial da companhia de electricidade PPC, dois assuntos sensíveis para o Governo de esquerda de Alexis Tsipras.

O porta-voz do executivo, Dimitris Tzanakopoulos, declarou que, em caso de acordo, as reformas poderão ser aprovadas pelo parlamento até 15 de Maio.

Sob a pressão dos credores, a Grécia aceitou em Abril reduzir as pensões de reforma em 2019 e diminuir o alívio da carga fiscal em 2020.

Tais medidas devem permitir uma poupança de cerca de 3,6 mil milhões de euros, condição essencial para a continuação da ajuda financeira a Atenas.

No entanto, Tsipras declarou que não procederá a esses cortes sem um compromisso claro sobre medidas que permitam um alívio da dívida grega.

A Grécia e os seus credores concluíram em Julho de 2015 um acordo sobre uma terceira 'tranche' de empréstimo no valor de 86 mil milhões de euros.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.