Sábado – Pense por si

Gralha desvia para o Mali milhões de emails confidenciais endereçados ao Pentágono

Uma dessas mensagens continha os números dos quartos do chefe do Estado-Maior do Exército e da sua comitiva numa viagem que fizeram à Indonésia em maio.

Um erro tipográfico fez com que milhões de emails endereçados a funcionários do Pentágono fossem inadvertidamente enviados para contas no Mali nos últimos anos, adiantou esta segunda-feira o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

A falha ocorreu quando emails destinados a contas.mil, endereço das contas militares dos Estados Unidos, foram enviados para domínios.mlno Mali, país aliado político e militar da Rússia.

O Pentágono referiu, num comunicado divulgado esta segunda-feira, que está ciente do que aconteceu e que leva "a sério" todas as divulgações não autorizadas de segurança nacional ou informações não classificadas, noticiou a agência Efe.

Nessa mesma nota, foi especificado que o Pentágono aplicou políticas, formação e controlo técnico para garantir que os emails do domínio.milnão vão para domínios incorretos.

"Embora não seja possível implementar controlos técnicos que impeçam o uso de contas de email pessoais para negócios do governo, o Departamento continua a fornecer formação e orientação ao pessoal", concluiu.

A vice-porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, especificou em conferência de imprensa que nenhum dos emails que chegaram às contas malianas foi enviado de uma conta militar oficial dos EUA. Se um email for enviado por erro tipográfico para uma conta.ml, essa mensagem é devolvida, detalhou.

"Nenhum dos emails relatados veio de uma conta do Departamento de Defesa", garantiu a vice-porta-voz, acrescentando que o pessoal do Departamento de Defesa é sempre instado a não utilizar as suas contas pessoais para assuntos oficiais.

Uma dessas mensagens, conforme detalhado pela estação CNN, continha os números dos quartos do chefe do Estado-Maior do Exército, general James McConville, e da sua comitiva numa viagem que fizeram à Indonésia em maio.

Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro