Sábado – Pense por si

George Floyd: Biden diz que provas no julgamento são "esmagadoras"

Lusa 20 de abril de 2021 às 18:16
As mais lidas

"O Presidente Biden falou com familiares de George Floyd para ouvi-los e dizer-lhe que está a rezar por eles", disse Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que as provas no julgamento da morte de George Floyd são "esmagadoras", enquanto o júri delibera sobre a responsabilidade de um polícia na morte do afro-americano, em maio passado.

REUTERS/Leah Millis

"Rezo para que o veredito seja justo. Na minha opinião, é esmagador. Eu não diria isto se o júri não se tivesse já retirado para deliberar", disse Biden, em declarações na Casa Branca, acrescentando que percebe a "angústia" enquanto se espera por uma sentença.

Minutos antes, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, tinha informado que o Presidente falara com a família do afro-americano morto por um agente, em Minneapolis, em maio passado, depois de ter sido asfixiado enquanto estava sob escolta policial.

"O Presidente Biden falou ontem (segunda-feira) com familiares de George Floyd para ouvi-los e dizer-lhe que está a rezar por eles", disse Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, numa mensagem na rede social Twitter.

O júri retirou-se hoje para deliberar sobre a responsabilidade de Derek Chauvin, um polícia branco de 45 anos, que é acusado de homicídio em segundo e terceiro graus e homicídio involuntário, pela morte de George Floyd, que o agente deteve por um crime menor.

A morte de Floyd provocou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial e o julgamento de Chauvin, em Minneapolis, decorre sob um forte dispositivo de segurança, especialmente depois da recente morte de um jovem negro abatido a tiro por um outro agente policial.

O veredicto do julgamento deverá ser conhecido nos próximos dias ou nas próximas semanas, após três semanas de audição de testemunhas e das alegações finais que terminaram na segunda-feira.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.