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França contabiliza 61 focos de contaminação de gripe das aves

03 de janeiro de 2021 às 12:28
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Maioria desses surtos localiza-se na região de Landes, tradicionalmente ligada à produção de foie gras.

A França contabilizou a existência de 61 focos de contaminação de gripe das aves desde sexta-feira, 01 de janeiro, revelou hoje o Ministério da Agricultura.

Em comunicado, o ministério explica que a maioria desses surtos se localiza na região de Landes, a sudoeste e tradicionalmente ligada à produção de 'foie gras', uma iguaria típica francesa, feita com fígado de pato e ganso.

O último balanço, de terça-feira, 29 de dezembro, dava conta da existência de 21 casos de contaminação pela gripe das aves em todo o país, mas esse número subiu hoje para 61 focos.

O governo francês decidiu ainda alargar o perímetro territorial que permite às autoridades locais procederem ao abate de animais, incluindo os que são saudáveis, para prevenir a propagação da doença, embora a medida seja criticada pelos sindicatos dos produtores por considerarem ineficaz do ponto de vista sanitário e "moralmente inaceitável".

Os primeiros surtos de gripe das aves em França foram registados em novembro na Córsega e na região de Paris.

Segundo as autoridades francesas, tinha sido detetada "a presença do vírus H5N8, idêntico ao detetado em Haute-Corse, que não é transmissível aos seres humanos".

A doença não é considerada perigosa para os seres humanos e o consumo de aves de capoeira e ovos não é desaconselhado.

Na sequência de surtos na Rússia e no Cazaquistão, este verão, a epizootia, que não é perigosa para os seres humanos, espalhou-se recentemente pela Europa Ocidental, onde os níveis de alerta aumentaram.

Os Países Baixos, Irlanda, Reino Unido, Dinamarca e Bélgica foram particularmente afetados pelo vírus, disseminado por aves migratórias.

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Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.