Partidos de extrema-direita terão debatido a deportação em massa de migrantes, requerentes de asilo e cidadãos alemães de origem estrangeira. O encontro já levou a saída de mais de 100 mil pessoas às ruas.
O vermelho, o amarelo e o branco pintaram este domingo (21) os cartazes e as bandeiras das mais de 100 mil pessoas, que se manifestam um pouco por toda a Alemanha. Os gritos onde se ouve "contra o ódio" ou "defender a democracia" servem agora como forma de protesto contra as políticas daAlternativa para a Alemanha (AfD).
REUTERS/Wolfgang Rattay
Fundado em 2013 o partido da extrema-direita terá discutido planos de deportação em massa de migrantes, requerentes de asilo e de cidadãos alemães, de origem estrangeira, numa reunião de extremistas e neonazis. Foi este alegado encontro que levou a uma onda de protestos nos últimos dias.
Ao todo foram cerca de 100 as cidades alemãs onde foram convocadas manifestações, e que duram desde sexta-feira. Sabe-se que apenas no sábado, dia 20 de janeiro, estiveram na cidade de Frankfurt cerca de 35 mil pessoas. Um número semelhante foi visto a carregar cartazes onde se lia "fora nazis", na cidade de Hanôver, no norte do país.
“Fora nazis”. Possível deportação de migrantes na Alemanha gera onda de protestos
Políticos, igrejas e treinadores da Liga de futebol Bundesliga estiveram presentes nas manifestações. Quem também não faltou foi o chanceler de 65 anos, Olaf Scholz, que no fim de semana passado se juntou aos protestos.
"Os extremistas […], incluindo através das redes sociais, desprezam qualquer compromisso e envenenam qualquer debate democrático. É uma mistura tóxica que nos deve preocupar e que também me preocupa muito", referiu o líder alemão através de uma mensagem escrita e em vídeo.
A AfD ganhou força ainda em 2015, quando cerca de um milhão de migrantes e refugiados chegaram à Alemanha. Agora, o partido de extrema-direita tem ganho cada vez mais força segundo apontam as sondagens.
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