Participante adiantou que a flotilha deverá chega a Gaza dentro de "três dias".
A flotilha Global Sumud está prestes a sair de águas internacionais e chegar a um ponto onde pode ser intercetada por militares israelitas na quarta-feira, disse na terça-feira um participante na iniciativa, o italiano Tony Lapiccirella.
Flotilha humanitáriaAP Photo/Anis Mili
"Estamos a 300 milhas da Faixa", disse Lapiccirella.
"Em dois dias, vamos estar na zona de interceção e em três dias devemos estar em Gaza", acrescentou.
"A missão está dirigida a Gaza: é a única forma de abrir um canal humanitário permanente. Parar em Chipre ou qualquer outra mudança de rota nunca foi considerado", adiantou.
Quando questionado os riscos para a segurança das pessoas participantes na flotilha, Lapiccirella disse: "Sob a lei internacional, não há riscos".
"Qualquer perigo está relacionado com a violência israelita, que os governos continuam a permitir que esteja fora da lei internacional", acentuou.
O ministro da Defesa, Guido Crosetto, preveniu um grupo de ativistas representantes da flotilha, durante uma reunião no domingo, que "há risco de efeitos dramáticos" se continuarem com o plano de romper o bloqueio israelita.
Crosetto apelou para que "prevaleça o sentido de responsabilidade", argumentando que "já há canais" para levar ajuda aos civis palestinianos em Gaza.
Na semana passada, Crosetto avisou que a Itália não pode proteger flotilha assim que sair das águas internacionais.
A Marinha italiana tem uma fragata que navega nas proximidades da flotilha, que inclui várias pessoas e embarcações, incluindo alguns deputados e eurodeputados, depois de terem sido atacadas por drones na semana passada.
A fragata vai enviar um alerta aos barcos envolvidos na missão que irá parar quando chegarem a uma distância entre 100 a 120 milhas náuticas da costa da Faixa de Gaza.
As fontes não identificadas que avançaram esta notícia adiantaram que é perigoso para os participantes na flotilha continuarem a avançar.
O presidente italiano, Sergio Mattarella, também já apelou à flotilha para que não procure furar o bloqueio, apelando para que aceitem a oferta da Igreja Católica de receber a ajuda que a flotilha transporta em Chipre, para que depois o Patriarcado Latino de Jerusalém a leve para Gaza.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, por sua parte, solicitou ao homólogo israelita que protegesse os italianos que integram a flotilha.
Já o da Defesa, Crosetto, admitiu que há um risco elevado de incidentes com os militares israelitas, devido ao número elevado de embarcações.
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