Presidente dos EUA voltou a ser capa da "Time" pelo seu papel na obtenção da paz no Médio Oriente. Sobre o artigo, disse que "a história [é] relativamente boa", mas deixou críticas à fotografia. "Pode ser a pior de todos os tempos."
A Time lançou na terça-feira mais uma edição, cuja capa é nada mais nada menos do que uma fotografia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O artigo parece ter até agradado o republicano. O problema foi a imagem escolhida e a forma como foi trabalhada. "Fizeram-me desaparecer o cabelo", criticou através da sua rede social Truth Social.
Revista "Time" destaca o triunfo de TrumpDR
"A revista Time escreveu uma história relativamente boa sobre mim, mas a fotografia pode ser a pior de todos os tempos", lê-se na mesma publicação.
Na imagem, Donald Trump foi captado de baixo para cima e surge com o seu famoso fato azul, camisa branca e gravata vermelha, fazendo com isto alusão à bandeira dos Estados Unidos. No entanto, a parte superior do cabelo parece desfocada devido aos efeitos de iluminação.
"Fizeram-me desaparecer o cabelo e puseram uma coisa a flutuar no alto da minha cabeça que parecia uma coroa, mas extremamente pequena. Muito estranho", escreveu. "Nunca gostei de tirar fotos de baixo para cima, mas esta fotografia está muito má e merece ser denunciada. O que é que eles estão a fazer, e porquê?"
A capa da Time com a fotografia de Donald Trump surge acompanhada pelo título: "O seu triunfo", cujo objetivo seria elogiar o papel do presidente dos Estados Unidos na obtenção da paz na Faixa de Gaza.
Nas redes sociais as opiniões quando à conquista de Trump dividiram-se. Enquanto que algumas pessoas consideraram que o presidente merecia ser capa de revista por ter ajudado os reféns israelitas a regressar a casa, outros pediram um boicote à revista. “Deixei de seguir. Estão a falar a sério, Time?”
Donald Trump já havia demonstrado por diversas vezes interesse em ser capa da Time, e só no último ano já o foi quatro vezes. Além disso, o republicano já foi destacado como Personalidade do Ano duas vezes: a primeira em 2016 e a segunda em 2024.
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A propósito das tolices que se disseram em torno da visita de Ronaldo a Trump, lembrei-me de uma de muitas letras geniais de Chico Buarque: “Geni e o Zepelim”.
A literacia mediática e digital da maior parte da população não lhe permite saber que os seus dados são usados e para quê, menos ainda que as fotos que inocentemente publica são transformadas em lições para melhorar a inteligência artificial.