O presidente moçambicano exonerou Carlos Agostinho do Rosário, cinco ministros, dois governadores provinciais e uma conselheira presidencial.
O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, exonerou esta quinta-feira o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, cinco ministros, dois governadores provinciais e uma conselheira presidencial, refere em comunicado a Presidência da República.
Além de Carlos Agostinho do Rosário, Filipe Nyusi exonerou o ministro do Interior, Basílio Monteiro; a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane; a ministra da Juventude e Desportos, Nyeleti Mondlane; a ministra da Administração Estatal e Função Pública, Carmelita Namashulua, e a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, segundo a nota.
O presidente moçambicano exonerou ainda a governadora da província do Niassa (Centro), Francisca Tomás, e o governador da província de Maputo (Sul), Raimundo Diomba.
Filipe Nyusi exonerou também a sua conselheira Catarina Dimande.
À exceção de Francisca Tomás, o primeiro-ministro, os cinco ministros, o governador de Maputo e a conselheira presidencial exonerados foram eleitos como deputados à Assembleia da República nas eleições gerais de 15 de outubro e devem tomar posse no dia 13 deste mês.
O comunicado da Presidência da República não refere as razões das exonerações, mas pela Constituição da República de Moçambique e o Estatuto do Deputado, a função parlamentar é incompatível com o exercício de cargos públicos.
Francisca Tomás foi eleita governadora da província de Manica, centro do país, uma vez que foi cabeça-de-lista da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, nas eleições gerais de 15 de outubro.
As exonerações acontecem a seis dias de Filipe Nyusi tomar posse - marcada para dia 15 deste mês - para um segundo mandato na Presidência da República, na sequência da sua vitória nas eleições presidenciais de 15 de outubro do ano passado.
As exonerações dos membros do executivo hoje anunciadas serão seguidas pela dissolução de todo o executivo por Filipe Nyusi, visando a formação de um novo Governo, depois da investidura do chefe de Estado.
Filipe Nyusi exonera primeiro-ministro e cinco ministros
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