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Facebook apaga contas de grupo norte-americano de extrema-direita das suas plataformas

05 de setembro de 2020 às 10:23
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O grupo Patriot Prayer tem sido ligado à onda de violência nas últimas semanas em Portland, desafiando protestantes do movimento Black Lives Matter.

O Facebook apagou as contas, na sua plataforma e no Instagram, do grupo norte-americano de extrema-direita 'Patriot Prayer', ligado à onda de violência nas últimas semanas em Portland, anunciou hoje a rede social.

Em Portland, uma grande cidade no noroeste dos Estados Unidos da América (EUA), os manifestantes têm protestado incansavelmente contra a brutalidade policial desde a morte do afro-americano George Floyd, de 46 anos, durante uma detenção, quando um polícia pressionou o joelho contra o seu pescoço durante cerca de nove minutos em maio.

Durante semanas, apoiantes de Donald Trump, incluindo membros de grupos supremacistas como 'Proud Boys' ou 'Patriot Prayer', têm desafiado regularmente os ativistas do movimento antirracista 'Black Lives Matter', noticia a agência France-Presse.

Um membro do 'Patriot Prayer' foi morto a tiro no sábado, e o suspeito do crime, que afirmava ser '100% Antifa', ou seja, antifascista, morreu cinco dias depois, quando detido pelas forças federais.

A rede social Facebook revelou que removeu as páginas daquele grupo, no seguimento de uma atualização recente da sua política para conter da melhor forma a disseminação de movimentos que incitem ao ódio e à violência.

Em meados de agosto, o gigante das redes sociais baniu ou impôs restrições a milhares de contas da extrema-direita, algumas ligadas ao movimento 'QAnon', que concentra um conjunto de teorias da conspiração propagadas principalmente por apoiantes do Presidente norte-americano Donald Trump.

"Temos visto crescer movimentos que, mesmo que não incitem diretamente a violência, celebrem atos violentos, mostram que têm armas e sugerem que as vão usar, ou têm apoiantes suscetíveis a comportamentos violentos", explicou a empresa californiana no comunicado de imprensa.

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