Donald Trump já tinha garantido que a Venezuela passaria a receber todos os seus cidadãos que fossem deportados dos Estados Unidos, incluindo criminosos.
O Governo norte-americano retomará os voos de deportação para a Venezuela em março, afirmou esta sexta-feira Tom Homan, reconhecido como o "czar das fronteiras", em entrevista aoThe New York Times.
REUTERS/Adnan Abidi
"Estes [voos] vão acontecer nos próximos 30 dias, mas não posso dizer quantos. Ainda estamos a trabalhar em todos esses detalhes", disse Homan aoNew York Times.
O anúncio de Tom Homan, o nome escolhido pelo Presidente dos Estados Unidos para supervisionar a segurança das fronteiras e a deportação de migrantes ilegais, surge uma semana depois de o enviado especial de Trump, Richard Grenell, se ter reunido com o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas, numa reaproximação entre os dois países, que haviam cortado relações diplomáticas em 2019, durante o primeiro mandato do líder republicano.
O responsável pela política de fronteiras também elogiou as medidas de Donald Trump, que conseguiram com que Maduro voltasse a aceitar os voos com migrantes venezuelanos deportados do território norte-americano.
Donald Trump garantiu no sábado que a Venezuela passará a receber todos os seus cidadãos que forem deportados dos Estados Unidos, incluindo criminosos, horas depois de, em Caracas, as autoridades venezuelanas terem libertado seis cidadãos norte-americanos que estavam detidos em cadeias do país, na sequência da deslocação de Richard Grenell.
Apesar desta aproximação, os Estados Unidos apreenderam na quinta-feira um avião do Governo venezuelano na República Dominicana por alegadas violações das leis de controlo de exportações e sanções de Washington.
O Governo de Maduro descreveu a ação, que foi anunciada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, durante a sua visita oficial à República Dominicana, como um "roubo flagrante".
A administração de Trump não reconhece a legitimidade do Presidente Maduro, empossado para um novo mandato a 10 de janeiro, apesar da oposição venezuelana e muitos países terem denunciado fraude eleitoral e terem exigido que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apresente as atas de votação para uma verificação independente.
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