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EUA prometem partilhar até 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca

Lusa 26 de abril de 2021 às 21:28
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A vacina da AstraZeneca ainda não teve a aprovação da autoridade reguladora dos medicamentos nos Estados Unidos, mas o governo norte-americano já prometeu partilhar doses armazenadas.

Os EUA vão começar a partilhar com outros países vacinas contra a covid-19 da AstraZeneca e o Presidente Joe Biden prometeu ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, apoio no combate à pandemia.

Vacina AstraZeneca
Vacina AstraZeneca Reuters

A Casa Branca prometeu partilhar, nos próximos meses, até 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, logo que as autoridades sanitárias norte-americanas derem luz verde, expandindo assim o seu plano inicial de ceder cerca de quatro milhões de doses dessa vacina com o México e o Canadá.

Joe Biden também se revelou preocupado com as dificuldades do Governo indiano no combate à pandemia, pelo que prometeu a Norendra Modi "apoio inabalável" dos Estados Unidos.

"O Presidente prometeu apoio inabalável da América ao povo indiano", disse a Casa Branca, num comunicado que relata a conversa telefónica entre os dois líderes, lembrando que os EUA já se tinham comprometido com ajuda sanitária à Índia.

A vacina da AstraZeneca ainda não teve a aprovação da autoridade reguladora dos medicamentos nos Estados Unidos (FDA), mas o Governo norte-americano tem vários milhões de doses armazenadas e que quer agora compartilhar.

A decisão foi anunciada quando a Casa Branca se mostra cada vez mais segura sobre o fornecimento das três vacinas já aprovadas pela FDA, principalmente após o reinício da produção de doses da Johnson & Johnson, no passado sábado.

"Dado o forte portfólio de vacinas que os EUA já possuem, e que foram autorizadas pela FDA, e dado que a vacina da AstraZeneca não está autorizada para uso nos EUA, não precisamos de usar esta vacina aqui durante os próximos meses", disse Jeff Zients, coordenador do plano de combate à covid-19 na Casa Branca.

"Assim, os Estados Unidos estão a procurar opções para compartilhar as doses da AstraZeneca com outros países à medida que estas ficarem disponíveis".

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Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.